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A GTF, uma das seis maiores indústrias de frango do país, concluiu a modernização total da sala de cortes da planta industrial de Maringá, no Paraná, um projeto estratégico voltado à melhoria do mix de produtos e ao fortalecimento da competitividade no mercado. Com investimento aproximado de R$ 80 milhões, a revitalização contempla a implantação de tecnologias e equipamentos de última geração, elevando os padrões de qualidade, segurança e ergonomia em toda a operação.
A modernização da unidade tem como principal objetivo ampliar a diversidade e a qualidade dos cortes ofertados, com destaque para produtos de peso padronizado, cortes mais nobres e desossados. A planta, antes dedicada a produtos de peso variável e IQF (alimentos congelados individualmente), passa agora a incorporar itens com gramaturas fixas e mais alinhados às exigências do varejo.
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A automatização avançada possibilitou a introdução de processos de desossa e sistemas de corte de alta precisão, que garantem a retirada eficiente dos ossos sem comprometer a integridade e a apresentação dos cortes. Essa tecnologia não apenas reduz o tempo e a intervenção manual, mas também assegura maior uniformidade e qualidade, permitindo a produção em maior volume de cortes e desossados, ampliando o mix de produtos de valor agregado.
Com os avanços, entram em linha cortes como coxa e sobrecoxa sem osso com pele, sobrecoxa e sobrecoxa desossada, e filé de coxa, todos congelados e com peso padronizado. Essa padronização só foi possível com a automação de processos que, anteriormente, eram realizados manualmente, como pesagem e fechamento de embalagens, o que gera ganhos significativos em produtividade e qualidade final.
Além disso, a automatização do corte também trouxe impactos positivos na uniformidade da matéria-prima, reduzindo a necessidade de intervenção manual e aumentando o padrão de homogeneidade dos produtos. “Nossa proposta com essa modernização é oferecer um portfólio mais completo e de maior valor agregado, com foco total na qualidade e na experiência do consumidor final”, afirma Rafael Tortola, CEO da GTF.
