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Otimismo da indústria paranaense foi oscilante nos últimos 12 meses
| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

O otimismo da indústria paranaense vem oscilando nos 12 últimos meses, aponta pesquisa da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) em parceria com a Confederação Nacional da indústria (CNI).

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O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) fechou agosto em 59,4 pontos, alta de 3,6 pontos em relação a julho. O resultado é considerado otimista, já que está acima dos 100 pontos no estudo mensal.

Porém, há um ano o Icei no Paraná era de 66,4 pontos. Mesmo com agosto registrando a melhor marca até aqui em 2022, a queda de sete pontos no período de 12 meses confirma a queda do otimismo dos industriais no estado. Desde setembro do ano passado, o otimismo apresentou seis alterações na curva de tendências.

“O setor ainda sente os reflexos da pandemia, a escassez e os altos preços dos insumos importados para produção, o agravamento da crise mundial com a guerra na Ucrânia e as consequências de ordem macroeconômica que desestimularam o consumo no Brasil”, justifica o economista da Fiep, Marcelo Alves em nota da entidade. “Este conjunto de fatores gera uma cautela maior do empresário, que revê suas estratégias, aguardando um período mais propício para retomar seus planos e investimentos”, avalia.

Alves enfatiza ainda que há um ano o otimismo da indústria era maior pelo avanço na vacinação da Covid-19, quando as empresas estavam retomando a produção. “Havia uma perspectiva maior de retorno da normalidade, o que não se confirmou ao longo do último ano, pelo menos não no ritmo que o mercado gostaria”, justifica.

Apesar da oscilação, o cenário apresenta avanços nos últimos meses com medidas do governo federal. Segundo o economista da Fiep, a redução do Imposto Cobrado sobre Mercadorias e Serviços (ICMS) de combustíveis e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) deram um fôlego ao consumidor. "Somado a isso, a alta nos juros ajudou a controlar a inflação. Essas medidas tornaram a produção industrial mais competitiva", avalia o economista.

Entre os setores produtivos, a construção civil foi o que puxou o crescimento no otimismo da indústria em agosto. O Icei do setor foi de 50,9 pontos em julho para 68,9 em agosto.

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