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A concessão do Parque Estadual de Vila Velha, em Ponta Grossa, tornou-se um marco no modelo de gestão de unidades de conservação no Brasil. Desde fevereiro de 2020, quando assinou o contrato de 30 anos com o Governo do Paraná, a Soul Vila Velha, empresa do Grupo Soul Parques, vem liderando um processo de transformação que alia preservação ambiental, turismo sustentável e inovação em experiências de visitação.
O investimento total previsto ao longo da concessão ultrapassa R$ 20 milhões, dos quais parte significativa já foi aplicada em ações de revitalização, conforto e segurança para os visitantes. Entre as melhorias, destacam-se a reforma do Centro de Visitantes, a implantação de novas operações gastronômicas, a instalação de sinalização para visita autoguiada, a renovação do transporte interno e a oferta de wi-fi em pontos estratégicos.
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Além disso, foram implementadas atrações de aventura como tirolesa, arvorismo, balão estacionário e cicloturismo, ampliando o leque de experiências para diferentes perfis de público. Outro destaque é a Política de Gestão de Resíduos Sólidos, que fez do Parque Vila Velha o primeiro parque brasileiro em uma unidade de conservação a conquistar o selo Aterro Zero, garantindo que 100% dos resíduos sejam reciclados ou reaproveitados.
“Desde o início da concessão, o objetivo sempre foi criar uma experiência completa, que valorize a história e as belezas naturais de Vila Velha, mas que também ofereça serviços e atrações compatíveis com os melhores destinos turísticos do mundo”, afirma Leandro Ribas, gestor da Soul Vila Velha.
Obras estratégicas e novos atrativos
O processo de expansão entra agora em uma nova fase, com projetos de grande impacto para o turismo paranaense. Entre eles, o teleférico vertical, também conhecido por Elevador da Furna dos Andorinhões, cujas obras prometem devolver ao público o atrativo histórico do parque, desativado desde o ano 2000, já no próximo ano.
Essas iniciativas não apenas resgatam a memória afetiva dos paranaenses, mas também ampliam o potencial de Ponta Grossa como destino competitivo no turismo nacional.
A localização estratégica, a apenas uma hora de Curitiba, fortalece ainda mais esse posicionamento. “O Parque é um patrimônio do Paraná. Nosso trabalho é cuidar dele para as futuras gerações, mas também transformá-lo em um polo de negócios, lazer e ciência. As obras do teleférico representam esse compromisso de entregar inovação sem perder o respeito pela história e pelo meio ambiente”, destaca Ribas.

Concessão pioneira
Criado em 1953, o Parque Estadual de Vila Velha é o primeiro parque estadual do Paraná e um dos ícones do turismo natural do Sul do Brasil - em 12 de outubro completa 72 anos. Hoje, a gestão do uso público está a cargo da concessionária Soul Vila Velha, enquanto a responsabilidade pela conservação da biodiversidade e pela fiscalização do contrato segue com o Instituto Água e Terra (IAT), vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e do Turismo do Estado.
Esse modelo de parceria público-privada tem servido de referência para outros estados brasileiros, que observam no Parque Estadual de Vila Velha um exemplo bem-sucedido de como equilibrar preservação ambiental e desenvolvimento econômico.
“Nosso papel é mostrar que parques podem ser sustentáveis em todos os sentidos: ambiental, social e financeiramente. A concessão do Parque Estadual de Vila Velha é a prova de que investimento privado, aliado à fiscalização pública, gera benefícios para a população, para o turismo e para a conservação”, conclui Ribas.
Turismo dos Campos Gerais
Os Campos Gerais vivem um momento de crescimento acelerado na atividade turística, consolidando-se como uma das regiões mais promissoras do Paraná. Com suas paisagens naturais singulares, cultura diversa e infraestrutura em expansão, a região tem atraído visitantes nacionais e internacionais em busca de experiências diferenciadas.
Nesse cenário, o Parque Estadual de Vila Velha desempenha papel central. Como principal cartão-postal de Ponta Grossa, o parque não apenas promove o destino como também gera impacto direto na economia local, movimentando setores como hotelaria, gastronomia, transporte e comércio.
Segundo especialistas do setor, a profissionalização da gestão da unidade foi determinante para essa consolidação. Com a concessão à Soul Vila Velha, o parque deixou de ser apenas um ponto de visitação tradicional e tornou-se um polo estruturado de turismo sustentável, capaz de atrair novos perfis de viajantes e estimular o desenvolvimento regional.
Para Ponta Grossa, cidade que figura entre os principais polos econômicos do interior do Paraná, o fortalecimento do turismo agrega valor à imagem institucional e amplia oportunidades de negócios. O Parque Estadual de Vila Velha se consolida, assim, como protagonista de uma nova fase do turismo dos Campos Gerais, capaz de unir conservação, desenvolvimento econômico e valorização cultural.




