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Farmacêutica

Prati-Donaduzzi tem rating elevado pela Moody’s Local Brasil

Prati-Donaduzzi
Fábrica da Prati-Donaduzzi fica em Toledo, no Paraná. (Foto: Divulgação/Prati-Donaduzzi)

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A Prati-Donaduzzi, uma das maiores indústrias farmacêuticas do Brasil, acaba de ter seu rating elevado de AA.br para AA+.br pela agência Moody’s Local Brasil, com perspectiva estável. A nova classificação reforça a solidez financeira e a governança da companhia, destacando a capacidade consistente de geração de resultados e a estrutura de capital conservadora da organização.

Segundo relatório da agência, a atualização reflete a “robustez operacional, baixa alavancagem financeira e forte posição de liquidez” da companhia, que recentemente anunciou investimentos em novas tecnologias e aumento de capacidade produtiva.

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“Somos uma empresa familiar, de capital fechado e não temos objetivo de abrir nosso capital. Nossa intenção é fazer a empresa crescer e aumentar a governança da companhia e estamos conseguindo. Chegamos a resultados de EBTIDA muito próximos a farmacêuticas com portifólio de medicamentos de prescrição, mas ainda somos classificados como um laboratório de genéricos ”, afirma Eder Fernando Maffissoni, CEO da Prati-Donaduzzi.

O novo rating AA+.br também foi atribuído à primeira emissão de notas comerciais da companhia, prevista para este semestre, e deve ampliar o acesso da farmacêutica a recursos de mercado em condições mais vantajosas, reforçando a competitividade da empresa no setor.

As operações começaram em 1993, com o casal de farmacêuticos Luiz e Carmen Donaduzzi, em uma pequena fábrica de medicamentos em Recife (PE). Posteriormente, o casal se associou a Arno Donaduzzi (in memorian) e Celso Prati, e instalaram a fábrica em Toledo (PR). Inicialmente, era uma operação em pequena escala, com uma equipe de dez colaboradores e uma quantidade reduzida de medicamentos.

Com o tempo, a indústria começou a desenvolver uma maior variedade de soluções farmacêuticas e, com quase 32 anos de história, a Prati-Donaduzzi conta com mais de 5 mil colaboradores e uma planta fabril com capacidade de produzir 17 bilhões de doses por ano, se tornando a maior produtora de comprimidos da América Latina. A empresa fechou o ano de 2024 com faturamento de R$ 2,4 bilhões.

“Em 2010 começamos a ampliar a nossa atuação, produzindo genéricos para venda no varejo também. Hoje, 67% da nossa receita total vem de medicamentos comercializados nas farmácias e os produtos de prescrição respondem por 10% do faturamento da empresa. Nós temos desenvolvimento próprio de nanotecnologia, pellets e estamos desenvolvendo toda a tecnologia para medicamentos biossimilares, desde as etapas iniciais”, explica o CEO. “Hoje somos uma indústria LTDA e estamos trabalhando para nos tornarmos uma S/A fechada, por isso estamos buscando indicadores econômicos e financeiros para atingir um triplo A”, conclui Eder.

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