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Prometida para 2021, venda da Compagas ainda engatinha
Estrutura da Compagas em Araucária, no Paraná| Foto: Marcelo Andrade/Arquivo/Gazeta do Povo

Às vésperas do processo de privatização, a Copel estuda se aumenta ou não sua participação acionária na Companhia Paranaense de Gás (Compagas). Hoje, a empresa de energia elétrica possui 51% da companhia de gás, mas pode chegar a 75,5% caso opte por adquirir 24,5% oferecidos na última semana pela Gaspetro, uma subsidiária da Petrobras recém-vendida a um grupo privado.

A oferta preferencial de venda (um direito dado a quem já é acionista de determinado ativo) foi feita pela Gaspetro na última semana, logo após a subsidiária passar às mãos da Compass – um braço do poderoso grupo Cosan (essa venda ainda precisa ser validada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica).

“A Copel avaliará a oportunidade dentro do prazo estabelecido de 30 (trinta) dias para manifestação, considerando, entre outros, a precificação do ativo, e seu objetivo estratégico de manter o foco no seu core business, o que pode envolver o desinvestimento na Compagas, conforme já manifestado pela Companhia em outras oportunidades”, aponta comunicado da Copel ao mercado.

Pesará na decisão da companhia de energia elétrica o interesse na privatização da Compagas. Ao jornal Valor Econômico, o presidente da Copel, Daniel Slaviero, disse que o principal fator para a compra ou não dos 24,5% da Gaspetro na Compagas será o valor cobrado. Caso se mostre bom negócio, a Compagas poderá ser alienada com 75,5% das suas ações, não mais os 51% estimados inicialmente.

Processo de privatização da Compagas avançou   

Ainda na entrevista ao Valor, Slaviero apontou que o processo de privatização da Compagas avançou. Segundo o gestor, o governo fechou estudo para antecipar a renovação do contrato de distribuição de gás com a Petrobras. A atual concessão vencerá em 2024 e a renovação, por mais 30 anos, era o principal entrave para a venda da distribuidora.

Para Slaviero, o processo de renovação deverá ser concluído em setembro e a venda da Compagas deverá ser feita no primeiro semestre de 2022. O negócio depende, no entanto, de aprovação na Assembleia Legislativa do Paraná.

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