Vapt, vupt. Você há de me perguntar por que tanta pressa e vou dizer já de cara que o caso das joias “da Michelle” não tem a força de um escândalo digo do ponto de exclamação. Esclareço ainda que a pressa aparente é um exercício de concisão a que me propus para sobreviver na selva da economia da atenção. Com eco, mas sem ressalvas, finalmente! Mas que fique claro: me recuso a pôr a mão no fogo por qualquer político. Inclusive Bolsonaro.
Depois de ler uma tediosa explicação sobre as joias, concluo apressadamente, como convém ao nosso tempo aceleradíssimo, que se trata de um simples problema de alfândega. O presente de grego dos sauditas (sic) deveria ter passado pelo guichê X, e não Y. Coisa assim. E se me disserem que sobre os diamantes incidia IPI, não vou duvidar. É bem a cara deste país mesmo.
Por que querem pintar o caso com as tintas da corrupção que tanto combinam com o PT é, para mim, um mistério. Tornar Bolsonaro inviável para 2026? Mas quem disse que ele é viável? Lá se foi mais da metade do texto e eu ainda não disse algo importante: o homem é fraco e a tentação está sempre à espreita, mas este caso específico o que me vendem como escândalo parece mera picuinha.
O jornalismo militante é assim: ignora a busca pelo bem comum. O que vale é o escândalo que não convence ninguém. De nada. Quem odeia continua odiando; quem ama continua amando. É assim que pretendem “transformar o mundo”? Pff. O Brasil de hoje não é um país melhor nem diferente. Não por causa das joias. Que nem para adornar o belo pescoço da Michelle (com todo o respeito) serviram.
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