Com a lei antifumo, que entrou em vigor ontem, os curitibanos não podem mais fumar em locais públicos – bares, casas noturnas, restaurantes e empresas.
Aproveito esta oportunidade para voltar ao assunto. Há alguns anos fumar era bacana pois envolvia toda uma aura de charme e glamour. Hoje, há quem diga que fumar é cafona. E a cada dia que passa os fumantes são penalizados de alguma forma.
Nos relacionamentos amorosos devem no mínimo serem fumantes comportados: lavar as mãos e escovar os dentes depois de fumar, não fumar no carro e nem no quarto.
Não é novidade para ninguém que fumar faz mal à saúde. Um indivíduo que fuma um maço de cigarros por dia tem um risco 20 vezes maior de desenvolver um câncer de pulmão do que um não fumante.
No post Você vai respeitar a lei antifumo? o colega blogueiro Luiz Claudio Oliveira( Sobretudo ), colocou muito bem:
“A pessoa que fuma nem desconfia, mas ela fede cigarro e a gente sente o cheiro ao chegar perto. Está impregnado na roupa, nos cabelos e não tem balinha ou chiclete que disfarcem. Por vezes, só de olhar de longe, a gente sabe que a pessoa é fumante. As bochechas encovadas pelos muitos anos do suga-suga do bastão cancerígeno denunciam”.
Não sou fumante. Nunca fumei, mas tenho à minha volta pessoas queridas que são fumantes. No meu dia a dia, venho observando que o cigarro tem um impacto negativo na vida afetiva. Os homens não fumantes raramente aceitam namorar uma mulher fumante. Em 2008, 65% das mulheres aceitavam um homem fumante. Hoje o índice caiu para 54%. A mulher ainda acredita que por amor o parceiro poderá abandonar o vício. O homem, muitas vezes, alega que corre o risco de voltar a fumar se tiver um relacionamento com uma fumante.
A cada ano que passa o número de amantes do tabaco vem diminuindo, sim. Em 1995 quando a Golden Years iniciou suas atividades 24% dos cadastrados eram fumantes. Em 2008 eram 6%, e as mulheres a maioria ( 4%).
Paula, 27 anos, parou de fumar motivada pela insistência do namorado. “De tanto reclamar, ele aos poucos foi me mostrando o quanto o meu vício era terrível e que, jamais teria filhos comigo. A ficha caiu mesmo quando recebi um email onde implorava para que eu não fumasse, pelo menos uma hora antes de fazer amor. Fiquei dez dias sem fumar. Depois desse tempo, mais dez dias e assim, sucessivamente até parar. Hoje fico incomodada com o cheiro da fumaça”, diz.
Caro leitor: o cigarro pode ter um impacto negativo na vida amorosa?



