Considerando todos os países emergentes, com população de pelo menos 10 milhões de pessoas, só dois têm gastos públicos maiores do que os do Brasil em relação ao tamanho da economia: Venezuela e Polônia. No caso da Venezuela, por conta de uma política de governo desastrada e com consequências claríssimas, inclusive com a crise de refugiados venezuelanos no Brasil. Já o caso específico da Polônia tem relação com a população muito envelhecida, o que pressiona os gastos com Previdência. Quando um governo gasta muito, ele precisa financiar esses gastos, e só existem duas formas de fazer isso: endividando-se ou aumentando a arrecadação. O Brasil tem muitas dívidas e, como gasta demais, cobra impostos demais também. Impostos elevados são um grande problemas, porque são incluídos nos preços de tudo que pagamos — e é por isso que os preços dos nossos produtos são mais altos –, tiram dinheiro do bolso dos consumidores e acabam afetando a cadeia produtiva, que contrata menos. O que poderia ser feito para mudar essa situação no Brasil? Muitas coisas, mas racionalizar os gastos públicos é urgente.
-
Tarcísio investe no controle de gastos e se diferencia de Lula em uma eventual disputa
-
Rankings de liberdade de expressão sobre o Brasil ignoram censura do Judiciário
-
Decisões do Congresso sobre vetos são vitórias da sociedade
-
Voluntários lamentam ausência do governo no resgate e salvamento de vidas no RS
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF
Estratégias eleitorais: o que está em jogo em uma eventual filiação de Tarcísio ao PL
TRE-RJ absolve Castro e mais 12 políticos da acusação de abuso de poder político e econômico
Bancada do agro na Câmara impõe ao MST derrota que pode esvaziar o movimento
Deixe sua opinião