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Candidatura de Alvaro Dias deverá ser confirmada em convenção do Podemos, na sexta-feira, 5.
Candidatura de Alvaro Dias deverá ser confirmada em convenção do Podemos, na sexta-feira, 5.| Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

Isolado nas articulações de alianças para as eleições de outubro no Paraná e cotado pelo partido para disputar a presidência da República, o senador Alvaro Dias (Podemos) definiu, nesta quarta-feira (3) que disputará a reeleição ao Senado. O lançamento de sua candidatura acontecerá na sexta-feira (5), na convenção estadual do Podemos, a ser realizada no último dia do prazo para as convenções.

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“Até dia 5, fatos novos podem ocorrer, mas a decisão de hoje é essa [disputar o Senado], não tem outra, e acho que não muda nada até lá. apesar das pressões de um lado e de outro, esse é o nosso foco”, disse Alvaro à coluna.

O senador disse que não se entusiasmou pela candidatura à presidência – como fez em 2018, porque vê a polarização entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) mais consolidada do que na última eleição. “Qualquer candidatura fora dos extremos seria cristianizada. Daqui para frente, o que a gente vai ouvir dos eleitores é: ‘eu vou votar no Bolsonaro porque sou contra o Lula’ ou ‘eu vou votar no Lula porque sou contra o Bolsonaro’ e os outros desaparecem. Qualquer tentativa agora, sem dúvida nenhuma, é mais uma encenação”, afirmou.

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Preterido na chapa do governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD), que tem, hoje, cinco pré-candidatos ao Senado na sua coligação, e sem conseguir compor com nenhum outro partido, Alvaro Dias diz que estruturará sua campanha “da forma que der”. Não será a primeira vez que disputará o Senado nesta situação, segundo ele. “Eu pretendo ser um candidato avulso, sem coligações com outro cargo majoritário. Vamos trabalhar uma candidatura independente como já fiz em outras oportunidades: em 1998 foi assim, eu fiz uma candidatura ‘solteira’, em 2006, novamente, porque o Osmar disputou o governo por outro partido e não tive condições de apoiar governador. Não será a primeira vez que farei campanha isolada”.

Para o senador, o grande número de candidatos à sua cadeira no Congresso pode minimizar o prejuízo do Podemos quanto ao tempo de propaganda gratuita em rádio e televisão. “Não sei quanto tempo de televisão eu terei, mas sei que todos os candidatos terão pouco tempo. São cinco minutos para dividir entre todos os candidatos. E, com mais de um candidato na chapa do governador, eles só terão o tempo do partido deles, só contariam com o tempo integral se fosse candidato único porque, não podem fazer ‘subcoligações’ para o Senado”, disse.

Questionado se, fora da corrida presidencial, apoiaria Bolsonaro por não gostar de Lula ou Lula por não gostar de Bolsonaro, o senador se esquivou. “Pretendo ir para o Senado para ajudar a tirar o país da situação de dificuldade seja qual for o presidente. Pretendo respeitar os que me  apoiam e sei que terei eleitores dos dois lados”.

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