Com 23 votos favoráveis e 10 contrários, a Câmara Municipal de Curitiba aprovou, nesta segunda-feira (30), o projeto de lei que cria um crédito suplementar de R$ 174,1 milhões à Urbs para subsidiar o transporte coletivo da capital. O projeto, aprovado em primeiro turno, destina R$ 132,5 milhões para a cobertura da diferença entre a tarifa de R$ 5,50 cobrada dos usuários e a tarifa técnica de R$ 6,37 atualmente paga às empresas que prestam o serviço, além de R$ 41,6 milhões para o custeio e serviços de informática no sistema de transporte.
O projeto chegou ao plenário depois de intensos debates na Comissão de Economia da Casa, e discussões com a diretoria da Urbs e com a Secretaria Municipal de Finanças. A vereadora Indiara Barbosa (Novo), que provocou os pedidos de esclarecimento à Prefeitura e apresentou, por duas vezes, voto em separado para que o projeto não fosse ao plenário sem as devidas respostas, desta vez, encaminhou voto favorável ao aporte.
“Depois de todas as respostas enviadas pela prefeitura, concluímos que esse aporte faz sentido e vamos votar favoravelmente”, disse. “Entendemos que esse aporte é importante, porque existe uma diferença técnica que não se paga e para evitar um problema maior, como uma greve, uma paralisação do sistema, vamos votar a favor, mas entendemos que a prefeitura precisa melhorar muita coisa e dar mais transparência a essa questão”, acrescentou.
Entre os vereadores contrários à proposta, Denian Couto (Podemos) fez a crítica mais dura. “Estamos dando mais R$ 174 milhões aos milionários empresários do transporte coletivo de Curitiba. É um deboche com a cara do cidadão, é um escárnio e é inaceitável. O lucro do empresário do transporte de Curitiba é assegurado com chuva ou com sol. Poderíamos, hoje, como Poder Legislativo, fazer história, e dizer basta, hoje não. Mas vamos repetir a história e dizer amém ao rei”, afirmou.
A votação da proposta em segundo turno está prevista para esta terça-feira (31).
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