A tarifa do transporte coletivo de Curitiba deve subir para R$ 5,50 a partir da próxima terça-feira (1º de março). A partir desta data, as empresas que operam os ônibus da capital voltarão a ser remuneradas com base no quilômetro rodado, conforme preveem os contratos. Em 28 de fevereiro encerra-se o período de Regime Emergencial de Custeio do transporte, implementado por conta da pandemia de Covid-19. O anúncio da nova tarifa está previsto para sexta-feira (25).
Durante o período de regime emergencial, a prefeitura bancou a diferença entre o valor arrecadado com a tarifa e o custo da prestação do serviço, desembolsando entre R$ 10 milhões e R$ 20 milhões por mês para que as empresas mantivessem a frota em circulação, com a tarifa congelada em R$ 4,50 (valor cobrado desde 2019) apesar da drástica redução no número de passageiros.
Com o fim do regime emergencial e a estimativa de circulação de 650 mil passageiros por dia, a Urbanização de Curitiba S/A (Urbs) trabalhava com uma tarifa técnica superior a R$ 7,00 e estudava reajustar o valor da passagem de ônibus para até R$ 6,00, arcando com essa diferença. A coluna apurou que a prefeitura teria conseguido cortar mais 50 centavos no aumento planejado após anúncio de que a Assembleia Legislativa do Paraná repassará R$ 20 milhões para o subsídio à integração do transporte da Região Metropolitana de Curitiba, e com o avanço, no Congresso Nacional, do projeto que transfere para a União a responsabilidade financeira sobre a gratuidade do transporte aos idosos. Pesaria também a favor de um reajuste menor a negociação com o Governo do Estado para renovar o convênio que garante subsídio ao transporte.
Através da assessoria de imprensa, a Prefeitura Municipal de Curitiba afirmou que "não definiu o valor da tarifa e mantém tratativas para estabelecer convênio com o Governo do Estado para utilização de recursos no subsídio aplicado para modicidade tarifária".
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