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Coisas do voto biométrico

Aconteceu em uma das seções eleitorais da Vila Piroquinha. Ou melhor, corrigindo, na única seção eleitoral da Vila Piroquinha. O cidadão chega e entrega o título e a identidade. Os dedos pintados chamam a atenção do mesário. Quer saber o motivo.
– Vim prevenido. Quando você pedir o polegar direito, estendo a mão vermelha. Se for o esquerdo, a mão verde.
E explicou, candidamente. No primeiro turno, tinha se atrapalhado todo. Onde estava o polegar direito? Como localizar o polegar esquerdo?
Como os polegares não deram certo, muito menos os indicadores, tratou de apelar para a cola. A cola moderna, biométrica.

Meu candidato sumiu…

Quem contou o caso foi Beronha, garantindo que não tinha sido ele o personagem do episódio. Ficou sabendo por intermédio de um amigo, o Gandaia, que atuou na fiscalização.
Ainda segundo nosso anti-herói de plantão – e o tal do Gandaia -, houve um outro eleitor que lavrou seu protesto: não aparecia na urna o seu candidato. Depois de brigar com a maquininha, pôs a boca no trombone:
– Cadê o Ducci? Aqui só tem o Fruet e o Ratinho…

Na hora de tocar o piano

Problema mesmo ocorreu com um outro eleitor. Percalço igualmente motivado pelo uso dos dedos.
– Seus dedos sempre criaram problemas…
Como a máquina não o identificava, começou a suar frio.
Era um notório cleptomaníaco, inclusive fichado. Será que é por isso? Desistiu de votar. Explicaria depois:
– Esse negócio de tocar piano não é comigo…
Casos a conferir, segundo Natureza Morta, enquanto o professor Afronsius sorria feliz da vida, no final das apurações pelo Brasil.
– Com a derrota em São Paulo, os únicos tucanos que voaram alto no domingão foram os Tucanos da gloriosa Esquadrilha da Fumaça.

ENQUANTO ISSO…


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