![Futebol – com cordialidade Futebol – com cordialidade](https://media.gazetadopovo.com.br/vozes/2017/02/21-fevereiro2-6d98aaac.jpg)
Sem pretender entrar na questão do Atletiba que entrou para a história do futebol mundial ou da violência que campeia dentro e fora dos estádios, alguém lembrou que houve um tempo bem mais agradável, em que havia espaço até para o torcedor de meio tempo, os 30 minutos finais, para ser mais exato. Era o Brasil cordial.
Lá pelos anos 1970/1980, marcava presença um pessoal que, sem condições de pagar o ingresso, aglomerava-se em frente aos estádios. No nosso caso, o Joaquim Américo, a Velha Baixada, ou, então, o Belfort Duarte e o Durival de Britto e Silva, este na Vila Capanema, por supuesto.
Alguns acompanhavam a partida pelo radinho – ou pelos gritos de gol da torcida. Terminado o primeiro tempo, começava a contagem regressiva. Quinze minutos de bola rolando, os portões do(s) estádio(s) eram abertos e o acesso era liberado. Para alegria geral:
– E quem já estava nas arquibancadas aplaudia, saudava a galera, que respondia com acenos e sorrisos.
Não se sabe precisamente como teve início tal prática, o fato é que ela se tornou rotina por um bom tempo, um gesto de simpatia e solidariedade dos dirigentes – ou mais, muito mais provavelmente da turma das bilheterias e da portaria.
ENQUANTO ISSO…
-
BR-319, Ferrogrão e mina de potássio: quais são as obras mais atacadas pelos ambientalistas
-
Será a “pandemia” de Lula? Tragédia no Sul desafia gestão e contas do governo
-
Sem Rodeios: Rombo fiscal de Lula tem números piores do que na pandemia
-
Comitiva brasileira pede asilo político a investigados pelo 8 de janeiro na Argentina
Deixe sua opinião