
A paixão do brasileiro por carros é notória. E há muito não se limita à Fórmula 1. Assim, vem a inevitável pergunta: o que você sentiria ao dirigir um carro de meio milhão de reais? A resposta fica por conta do jornalista Sergio Quintanilha, redator-chefe da Motor Show, e está na edição deste mês da revista.
É que o amigo, cabôco nascido em Maringá (com passagem por São João do Ivaí, é claro, e Curitiba, onde trabalhou no jornal O Estado do Paraná), testou o novo Range Rover Sport.
Algo (comum) na barriga
Especializado em indústria automotiva, fundador da revista Carro e ex-vice-presidente da MotorPress Brasil, conta o jornalista que pilotou o que, para o simples mortal, não seria exatamente um carro. Parece mais um avião. Basta ver o volante: multifuncional, numa cabine que oferece 107 comandos para o, sic, “motorista configurar o carro como desejar”. Um deles, inclusive, é de aquecimento os bancos, algo totalmente dispensável nos dias de hoje em Curitiba.
Sergio dirigiu a máquina por 800 quilômetros na Inglaterra – na mão esquerda e com o volante do lado direito -, em julho passado.
– Ah, em São João do Ivaí ele certamente seria multado… – provocou Beronha, nosso anti-herói de plantão.
– Mas, afinal, qual foi a sensação, o que ele sentiu? – cobrou professor Afronsius, ainda um feliz proprietário de um fusca 66.
A resposta, conforme a competente matéria da revista:
– Rodar com o novo Range Rover Sport pode ser bom, pela potência e conforto, mas também dá aquele medo por ter nas mãos um carro de mais de R$ 500 mil.
Para ser mais exato: o tal RRS , versão 5.0 V8 S/C Autobiography Dynamic a gasolina, sai por R$ 539.900.
Outra dica do Sergio:
– Não compre se pretende ser discreto nas ruas, pois, além de bonito, o Range Rover Sport é muito grande – é impossível não chamar a atenção.
A conferir, talvez algum dia por obra e graça da Mega-Sena acumulada. Natureza Morta já disse que tá fora.
– Em todos os sentidos. Não ganho nem no bicho…
Em tempo: a charge abaixo já estava pronta e programada para o dia 10, há uma semana. O texto foi batido ontem, 9, sábado. Pura ou maldita coincidência. Qualquer ilação (carta marcada), coisa pré-concebida, não passa de mera coincidência.
ENQUANTO ISSO…




