
Ao chegar à mansão da Vila Piroquinha, na segunda-feira, Natureza Morta foi devidamente ”recepcionado” por uma baita faixa, estendida diante do portão: “Bem-vindo ao Brasileirão 2011”.
Era uma saudação, em forma de brincadeira, de Beronha e vizinhos, também atleticanos, comemorando a primeira vitória do Furacão no campeonato. O solitário da Vila Piroquinha teve que concordar: finalmente, com El Morro à frente, o Atlético estreou no Brasileirão.
Agora é continuar cruzando os dedos e roendo as unhas. As que sobraram…
Enfim, o início
Como a primeira vez ninguém esquece, mesmo – ou principalmente – no futebol, Natureza acionou seu arquivos implacáveis.
Foi em 1914, segundo informou a Seção Achados&Perdidos, exclusiva do blog, por enquanto (é, porque consta que há multinacionais de olho nela, segundo o nada confiável Beronha). Naquele ano, a primeira seleção do Brasil entrava em campo. Foi formada às pressas, como quase tudo neste país, mas, ao enfrentar o Exter City, um time inglês, dos inventores do futebol, saiu-se muito bem. Sem patrocínico, ops!, patrocínio, e cabelos modelados em alto estilo. Placar final: 2 a 0 para nós, os nativos.
Detalhe: os britânicos, como eram chamados pela poderosa e indormida imprensa, vinham de uma excursão vitoriosa pela argentina.
E, no Rio, tinham batido o combinado de jogadores ingleses que integravam times cariocas. Além da própria seleção carioca, não tão carioca (ou brasileira) assim, como bem se pode imaginar.
Do nosso lado, naquele 21 de julho, figuras que se tornariam lendárias: Friedenreich, Lagreca e Formiga, entre outros. Vencemos com tranquilidade.
No primeiro jogo e primeira vitória da seleção que viria a ser brasileira,destaca Natureza, valeu mesmo a raça.
Bons tempos.
ENQUANTO ISSO…




