• Carregando...
Além disso, a Aurora aponta a alta do preço do milho como um fator negativo. | Albari Rosa/Gazeta do Povo
Além disso, a Aurora aponta a alta do preço do milho como um fator negativo.| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

Cooperativa Central Aurora Alimentos vai dar férias coletivas à unidade de abate e de processamento de aves de Abelardo Luz (SC), no período de 1º a 30 de junho deste ano. A planta abate 33,5 milhões de frangos por ano, o que representa 13,4% do abate total da Aurora.

Segundo a empresa, a decisão foi tomada por causa do “difícil momento que vive o setor de produção de proteína animal no Brasil desde agosto do ano passado”. A empresa informa que não está prevista a demissão de trabalhadores.

A Aurora relata que começa a adotar procedimentos para reduzir a produção. Em nota, a empresa diz que muitas indústrias avícolas brasileiras foram desabilitadas a exportar para a Europa desde o último bimestre de 2017.

A cooperativa cita também o embargo da Rússia, que abrange as proteínas suína e bovina. “A conjugação desses dois episódios produz o efeito de oferta excessiva e deterioração de preços”, diz.

Além disso, a Aurora aponta a alta do preço do milho como um fator negativo. “Um dos principais insumos da avicultura industrial, passa por um período de retenção especulativa””, diz.

O valor à vista em reais do indicador do milho Cepea/Esalq/B3 fechou na quinta-feira R$ 40,75 a saca de 60 quilos, alta de 34% em relação ao registrado em igual período do ano passado. A cooperativa afirma que essa situação agrava as dificuldades do setor e força as agroindústrias a obter no exterior o milho para a manutenção dos quase 520 milhões de aves alojadas em todo o País.

A Aurora Alimentos informa, ainda, que avalia se haverá necessidade de colocar uma segunda planta industrial em regime de férias coletivas.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]