3,9%
foi o aumento no preço do trigo paranaense no mercado de lotes (negociações entre empresas) em outubro, aponta o Cepea. No mercado de balcão (preço pago ao produtor), a elevação está em 4,9%.
Mesmo com o avanço da colheita de trigo, as cotações do cereal seguem em alta, aponta levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP. Isso ocorre porque a disponibilidade de trigo para uso alimentício, de melhor qualidade, é considerada pequena. Boa parte tem sido prejudicada pelas chuvas que atingem a região Sul do país nesta fase de colheita e também nas anteriores, de desenvolvimento das lavouras. Assim, parte da produção não tem alcançado a classificação de trigo, enquadrando-se como triguilho, que tende a ser direcionado para ração animal, aponta a entidade.
Com esse cenário, produtores que têm em mãos trigo de boa qualidade seguem retraídos, respaldados também na maior paridade de importação. Apesar de a moagem estar abaixo do esperado para o período, algumas empresas se mantêm interessadas em adquirir o trigo no curto prazo. Têm chamado a atenção ainda as negociações relativamente intensas entre empresas do Nordeste com vendedores do Sul, o que também ajuda a sustentar os valores.
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