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A série de reportagens que o Agronegócio publica nesta semana na Gazeta de Povo – na edição de hoje e na revista especial da ExpoLondrina que circulou domingo – mostra que a quebra climática na produção de grãos está confirmada em âmbito nacional, mas que as perspectivas da agricultura e da pecuária são melhores do que as previstas para 2014 . As razões surgem no mercado interno e no externo, com reflexos imediatos na produção.

Apesar de os Estados Unidos terem confirmado que vão aumentar o cultivo de soja em 2014/15, a América do Sul também tem motivos para ampliar o plantio a partir de setembro. Os preços sustentados pela demanda internacional e o próprio corte na produção de 2013/14 favorecem a oleaginosa. O Brasil está exportando 45 milhões de toneladas e tentará superar essa marca anual.

Um quadro semelhante é verificado no milho, que teve plantio reduzido pelo Brasil no verão e no inverno, o que aliviou a pressão para exportações acima de 20 milhões de toneladas em 2014. Ainda há risco de queda nos preços, mas nada que se compare às previsões de seis meses atrás.

Na produção de carne bovina, cotações acima de R$ 120 por arroba estimulam os confinamentos e o mercado de cortes especiais. A Copa do Mundo tende a funcionar como um cartão de visitas para a carne brasileira. No mercado interno, o setor primário confirma investimentos após identificar espaço maior inclusive para cortes de alto valor agregado.

A renda do campo acaba comprometida nas regiões que enfrentam quebra climática, é verdade. Mas a perspectiva é favorável para um crescimento contínuo, sustentável. Segundo as tendências da agropecuária e da agroindústria, o ponto de equilíbrio determinado pela demanda ainda situa-se um degrau acima do patamar da oferta.

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