O Norte do Paraná não é mais o mesmo. Aliás, nunca foi o mesmo. Com vocação natural ao agronegócio, a história da região e da economia regional sempre foi marcada por ciclos de produção. Da madeira e do café, da pecuária e dos grãos, da cana, das frutas e do algodão, cadeias produtivas que surgiram em períodos diferentes, mas que com o tempo passaram a conversar entre si. Na integração ou na diversificação, por necessidade ou opção, o fato é que hoje a região produz, industrializada e exporta. Não mais ou apenas commodities, mas conteúdo, valor agregado e tecnologia.
Como cidade polo, Londrina acaba sendo o representante natural desse novo ambiente, dessa nova realidade, de oportunidades, desafios e inovação. Uma cidade que é a casa e a cara do agronegócio. Sede de alguns dos maiores e mais renomados institutos de pesquisa do Brasil e do mundo, Londrina tem muitos doutores. Mas doutores de verdade, profissionais com formação de doutorado e a serviço do bem comum, neste caso do agronegócio: Embrapa Soja, Iapar, Universidade Estadual de Londrina (UEL), Fundação Meridional e tantos outros geradores e multiplicadores de conhecimento.
Mas na outra ponta, Londrina e o Norte do Paraná têm muitos produtores, homens do campo, pessoas comuns e com grande espírito empreendedor. Personagens, protagonistas ou coadjuvantes de uma história bastante curta, que ainda está no começo, embora com grandes conquistas e muitas emoções. Agentes de um legado que também tem a ver com outro marco e referência do município, a ExpoLondrina, motivação primeira desta revista. Com um ambiente dedicado a discutir e entreter, reunir e promover, não apenas o município, mas a região, o estado e país, a exposição traz em seu DNA a diversificação, de um povo, de uma cultura e de uma produção. Boa Leitura!
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