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Sebastião de Araújo precisou inovar para garantir sustento com venda na beira da PR-323. | Lineu Filho/Gazeta do Povo
Sebastião de Araújo precisou inovar para garantir sustento com venda na beira da PR-323.| Foto: Lineu Filho/Gazeta do Povo

Se na produção industrial a cadeia da avicultura caminha bem, o comércio popular sente os efeitos do pessimismo que assola a economia nacional. Um dos exemplos é a venda de frangos caipiras, que já não corre como antes e força uma revisão na estratégia de comerciantes como Sebastião de Araújo, que sobrevive da atividade na beira da PR-323, no distrito de Água Boa, em Paiçandu (Norte).

Araújo trabalha no comércio desde os sete anos de idade, influenciado pelo pai, que conseguiu criar nove filhos apenas com a venda da ave caipira. Os frangos são criados em uma chácara que fica a 600 metros do ponto de venda, e exigem 3 horas de cuidados diários. Araújo conta que a clientela tem interesses diversos na ave, como o consumo, o uso como despertador ou mesmo a criação em outras chácaras.

Embora ainda garanta o sustento, o vendedor de 52 anos diz que o frango já não é tão lucrativo quanto antes. “Já vendi frangos a uma média de R$50, R$60, com picos de até R$100. Mas hoje para vender a R$ 40 está difícil”, lamenta. Com o frango em baixa ele foi obrigado a diversificar, incorporando também a venda de vassouras, alho, mel e salame.

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