O fluxo de cargas de frango promete melhorar com integração de rodovias e ferrovias. Para isso a indústria aposta em terminais de transbordo que facilitam a recepção e expedição da produção. No Oeste do Paraná, em Cascavel, o terminal da Cotriguaçu garante economia de R$ 700 por contêiner que troca as estradas pelos trilhos rumo ao porto de Paranaguá, conforme o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli. “É uma economia de 15% a 20% em relação ao caminhão”, compara. A cooperativa é uma das sócias do empreendimento, junto com a Copacol (Cafelândia), Lar (Medianeira) e C. Vale (Palotina).
Com proposta semelhante, a Unifrango mobiliza 19 empresas de diferentes regiões do Paraná. Como seu centro de distribuição de Apucarana (Norte) ainda não está conectado às ferrovias, a saída tem sido fazer os embarques em Cambé, distante 42 quilômetros.
Ainda assim, 80% dos embarques rumo ao Porto de Paranaguá já são feitos via trem, explica um dos gerentes do negócio, Roberto Pelle. “Atualmente estamos com 90% de ocupação nos armazéns, que têm capacidade para 10 mil posições [um pallet equivale a uma posição, com peso variável]”, pontua.
A otimização também foi possível graças à diversificação, já que hoje a operação não inclui apenas frigorificados. “Somos o pulmão das empresas. Quando os preços do frango caem, formamos estoques para ganhar poder de venda”, complementa Pelle.
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