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Aproximadamente cem pessoas entre técnicos, jornalistas e especialistas ligados à cadeia do agronegócio participaram na noite desta quinta-feira (27) de um jantar promovido pela Gazeta do Povo e a trading de grãos e produtora agrícola Agrex do Brasil, na unidade da empresa em Rio Verde (GO). O evento representa mais uma etapa da Expedição Safra, que termina nesta semana o acompanhamento da colheita nos estados de Minas Gerais e Goiás.

Durante o encontro, Étore Baroni, especialista da consultoria FcStone, realizou uma palestra apontando tendências do mercado de soja e milho. Ele lembrou que a conjunta para a produção mundial da oleaginosa está semelhante à safra 2012/13, quando os Estados Unidos enfrentaram quebra climática. “Os estoques norte-americanos estão baixos, o que joga a responsabilidade para a América do Sul garantir os estoques finais mundiais”, salienta.

Baroni confirma a previsão de quebra na safra verão devido ao calor e a falta de chuvas nas principais regiões produtores, mas avalia que ainda é preciso haver cautela para dimensionar as perdas. Ele calcula uma perda de 15% na produção do estado de Goiás, além de problemas na Bahia e Mato Grosso do Sul.

Na avaliação para a segunda safra o diagnóstico de Baroni é de que a área de soja safrinha deve ser restrita a 100 mil hectares no Paraná e 400 mil hectares em Mato Grosso, com potencial para produzir 1,2 milhão de toneladas. No caso do milho ele avalia que o quadro de preços baixos já passou. “Na região de Rio Verde a expectativa para preços futuros é entre R$27 e R$28 por saca”, salienta.

Expansão

Durante o evento também foi inaugurada a nova unidade da Agrex, em Rio Verde (GO). Para o CEO Paulo Fachin a abertura da nova unidade integra a estratégia de expansão da companhia no estado.

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