• Carregando...
Perito analisa soja nova que chega ao Porto de San Lorenzo, na região de Rosário. Além de volumosa, produção é considerada de boa qualidade. | Fotos: Jonathan Campos/gazeta Do Povo
Perito analisa soja nova que chega ao Porto de San Lorenzo, na região de Rosário. Além de volumosa, produção é considerada de boa qualidade.| Foto: Fotos: Jonathan Campos/gazeta Do Povo
  • Para que chegada aos portos seja organizada, transportadores usam 'praia de caminhões' como ponto de espera, a 20 quilômetros do Rio Paraná.
  • Além de 25 mil caminhões ao dia, portos da região de Rosário recebem também trens carregados de soja das regiões mais distantes.
  • Fertilizantes para a safra de inverno compõem frete de retorno, num ano de alta nos custos internos da Argentina.
  • Barcaças também trazem produção até Santa Fé e Rosário, para carregamento de navios.
Além de 25 mil caminhões ao dia, portos da região de Rosário recebem também trens carregados de soja das regiões mais distantes.
Para que chegada aos portos seja organizada, transportadores usam 'praia de caminhões' como ponto de espera, a 20 quilômetros do Rio Paraná.
Barcaças também trazem produção até Santa Fé e Rosário, para carregamento de navios.
Fertilizantes para a safra de inverno compõem frete de retorno, num ano de alta nos custos internos da Argentina.

A retração nas vendas é fato na Argentina e ninguém duvida do fôlego dos produtores. Nos últimos anos, quem esperava que fosse entregue metade da safra na colheita teve de se contentar com um quarto. Agora, com uma safra maior mas a preços reduzidos em 30%, as negociações estão ainda mais paradas. Porém, a chegada de um grande volume de grãos ao mercado é inevitável, dizem os especialistas.

"Até a última semana, foram entregues 11,5 milhões de toneladas de soja, mas menos de 10% desse volume tiveram preço afixado. O que significa que o produtor não está ficando com a produção mas também não quer vender: espera uma reação nas cotações até o vencimento das dívidas da safra", disse Germán Triunfetti, chefe de Comercialização da Héctor A. Bertone, uma das maiores cerealistas da província de Córdoba, com sede em Villa María.

No terminal portuário da Associação das Cooperativas Argentinas (ACA), às margens do Rio Paraná, a 30 quilômetros de Rosário, a soja nova começou a chegar duas semanas atrás e o movimento de caminhões e trens é crescente. Em toda a região portuária registra-se movimentação característica da estação de embarque de grãos ao exterior.

A Expedição Safra segue viagem pela província de Buenos Aires e vai buscar informações também na capital, no Ministério da Agricultura e na Bolsa de Cereales.

Leia reportagem consolidada na próxima terça-feira em www.agrogp.com.br.

 

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]