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Lavoura de soja congelada. Foto foi tirada no estado de Iowa, um dos principais produtores do país. | Gazeta do Povo/Gazeta do Povo
Lavoura de soja congelada. Foto foi tirada no estado de Iowa, um dos principais produtores do país.| Foto: Gazeta do Povo/Gazeta do Povo

Os Estados Unidos estão prestes a encerrar a colheita de soja da temporada 2017/18. De acordo com o USDA, o departamento norte-americano de agricultura, até o momento os trabalhos já se encerraram em 93% dos 36,21 milhões de hectares dedicados à oleaginosa.

  • Foto foi tirada nesta semana em Iowa , um dos principais produtores de grãos dos EUA. Por lá, a colheita já passou de 97%.
  • Foto foi tirada nesta semana em Iowa , um dos principais produtores de grãos dos EUA. Por lá, a colheita já passou de 97%.
  • Foto foi tirada nesta semana em Iowa , um dos principais produtores de grãos dos EUA. Por lá, a colheita já passou de 97%.

O índice está ligeiramente abaixo da média histórica, que é de 95% para esta época do ano, mas é preciso ponderar que, com uma extensão 8,18% maior do que na safra passada, o ritmo pode ser considerado bastante satisfatório.

EUA têm quase um “Mato Grosso” de milho sob a neve

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Com as produtividades praticamente definidas para a oleaginosa – segundo o USDA, o rendimento deve ser de 3.330 kg (queda de 4,6% na comparação com o ciclo 2016/17, quando o clima foi praticamente perfeito) -, o que chama a atenção é a neve que caiu sobre alguns estados mais ao norte do país de forma antecipada (já no início de novembro) e também geadas observadas no Corn Belt, o cinturão produtivo dos EUA.

Os campos de soja que ainda restam estão congelados nestas regiões. É possível que a produtividade, nestes casos específicos, tenha uma queda ainda maior, mas, como a maior parte das lavouras já foi colhida, isso não deve interferir no quadro total.

Os EUA devem colher 120,44 milhões de toneladas ao final do ciclo 2017/18, um aumento de 3,01% sustentado pela área maior.

No caso do milho, a situação é diferente. A chuva durante o pico da colheita atrasou os trabalhos de campo. Atualmente, eles foram encerrados em 83% das plantações, isto é, 8% abaixo da média histórica. O percentual de atraso, contudo, vem caindo ao longo das últimas semanas, sendo que nem a chuva, nem a neve foram capazes de prejudicar os rendimentos do cereal, surpreendentemente estimados pelo USDA em 11.010 kg/ha, acima, portanto, da campanha anterior.

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