Muita gente pode nunca ter ouvido falar em Singapura, um conjunto de 63 ilhas no sudeste da Ásia, com 5,3 milhões de habitantes e classificado como uma cidade-estado. O lugar é discreto, porém desenvolvido – aparece como o 3º ‘país’ mais rico do mundo numa lista da revista norte-americana “Global Finance Magazine” e está ainda mais interessado em comprar frango e carne suína do Brasil.
A vigilância sanitária de Singapura deu o aval a mais cinco frigoríficos brasileiros. São quatro unidades de aves (três delas no Paraná) e uma em Minas Gerais. No caso dos suínos, a planta fica no Rio Grande do Sul. As novas autorizações se somam a outras 44 plantas frigoríficas de aves e 23 de suínos que já estavam habilitadas para os embarques de produtos congelados.
“Elas deverão reforçar a presença das exportações de aves e de suínos do Brasil no sudeste asiático, o que será primordial para incrementar os resultados dos embarques de 2017”, afirma o presidente-executivo da Associação Brasileira de Proteína Animal, Francisco Turra.
Singapura está entre os 10 maiores importadores de carne de frango do Brasil. Para lá, foram exportadas 89 mil toneladas entre janeiro e novembro de 2016, volume que superou em 20,68% as vendas efetivadas no mesmo período do ano anterior.
Para o setor de suínos, o mercado tem peso ainda maior: é o quarto principal destino das vendas brasileiras, responsável pelos embarques de 30,1 mil toneladas do produto entre janeiro e novembro, desempenho 19% superior ao total embarcado nos onze primeiros meses de 2015.
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