Carros terão de passar em teste de choque lateral em 2020

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Os carros brasileiros terão de seguir novas exigências para elevar a segurança do condutor e dos passageiros. A partir de 2020, todos os modelos inéditos precisarão passar nos testes de choques laterais em caso de acidente. A medida foi definida em uma resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicada na segunda-feira (22).

A norma prevê ainda que a exigência se estenda a todos os carros, caminhonetes e utilitários zero quilômetro fabricados em 2023, sejam eles nacionais ou importados. Estão livres apenas os modelos fora de estrada e os fabricados em pequena escala.

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Pelas regras atuais, os automóveis vendidos no Brasil precisam ser aprovados nos testes de colisão frontal e traseira. Agora, para que sejam considerados seguros, os modelos terão de permitir a abertura das portas depois do impacto lateral sem a necessidade de ferramentas.

Nenhuma das partes internas poderá se expor e causar risco de ferir o motorista e, além disso, haverá um limite para os movimentos e reações de cabeça, peito e estômago em caso de acidente.

“Populares” vão mal em teste de colisão lateral

Nos últimos meses, alguns modelos fabricados no Brasil se saíram mal nos testes da Latin NCAP, órgão independente responsável por avaliar os veículos em caso de colisão.

No ano passado, o Chevrolet Onix, carro mais vendido do Brasil, foi reprovado exatamente por não oferecer a segurança exigida em choques dessa natureza. Neste ano, a montadora promoveu uma nova avaliação, em que recebeu três estrelas para as unidades fabricadas de 15 de janeiro em diante.

O Ford Ka seguiu pelo mesmo caminho, “zerando” no exame. Já o Fiat Mobi, embora não tenha reprovado, ganhou apenas uma de cinco estrelas possíveis, o que é considerado um mau desempenho pela entidade.

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Na categoria dos carros de entrada, o modelo com o melhor resultado foi o Renault Kwid, que recebeu três estrelas. Na ocasião, o desempenho na batida lateral foi visto como regular.

O teste de choques de lado se tornou uma exigência do Latin NCAP em 2016, o que aumentou a rigidez das avaliações.