A Ferrari é o sonho de consumo de qualquer amante de automóvel. Mas poucos, aliás, pouquíssimos, têm uma conta bancária capaz de materializar o desejo de acelerar o superesportivo. Geovane Félix Ramos Santos, de 23 anos, não faz parte deste seleto grupo, nem passa perto. Porém, ele encontrou uma maneira de desfilar com uma ‘Ferrari’ pelas ruas de Paramirim, no sudoeste da Bahia.
Inspirado no modelo italiano, o jovem construiu o próprio carro de maneira artesanal. A ideia da ‘Ferrari genérica’ surgiu em outubro do ano passado e projeto levou quase um ano para ficar pronto - o primeiro passeio aconteceu domingo passado (6).
Geovane aproveitava as horas livres do trabalho num salão de beleza para dar forma à imaginação, usando a experiência adquirida em seis anos consertando motocicletas. Porém o maior incentivo veio do pai José Félix dos Santos, conhecido por Zé de Chico. Ferreiro de profissão e inventor por diversão, ele criou no fim da década de 1980 um avião híbrido com motor de Volkswagen para dois ocupantes.
O filho manteve o ‘dom’ do pai e sem qualquer curso de mecânica fez bicicletas e motos ‘diferentes’ até dar vida a uma ‘Ferrari’ de fundo de quintal.
A ideia de montar o automóvel surgiu após se deparar com uma invenção semelhante na internet: uma Ferrari com motor e rodas de bicicleta. O baiano comprou motor de motocicleta, caixa de marcha de Volkswagen Gol, volante de Fusca, lataria de ônibus, borracha do pneu de carro, ferros, vidros, painéis, entre outros itens necessários para conceber a sua máquina. Ele mesmo fez os bancos e a carroceria.
Tudo montado na oficina do pai, com um gasto aproximado de R$ 6 mil. E diferente do modelo original que alcança velocidade esportiva, a invenção de Geovane não passa dos 40 km/h. O inventor diz que fez o veículo de dois lugares apenas por prazer, para circular na cidade.
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