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O Yamaha Neo 125 é um dos scooters mais barato do país. Destaque para o design e o farol e as lanternas em led. | Mario Villaescusa/ Agência Infomoto
O Yamaha Neo 125 é um dos scooters mais barato do país. Destaque para o design e o farol e as lanternas em led.| Foto: Mario Villaescusa/ Agência Infomoto

Os scooters podem ser uma excelente porta de entrada para os iniciantes no mundo das duas rodas. Eles também agradam aos mais experientes que buscam um segundo veículo para fazer companhia à sua moto na garagem.

Os scooters usam uma espécie de câmbio automático, chamado CVT. Graças a este sistema o piloto não se preocupa em trocar de marcha, basta acelerar – como nos carros automáticos. 

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Essa característica facilita muito a vida do iniciante no mundo das duas rodas, que não precisa se preocupar em usar a embreagem e trocar de marchas. Além disso, o scooter não “morre” nas saídas de farol ou nas subidas. Basta acelerar.

Outra diferença básica em relação às motos são os freios. Para acioná-los o piloto usa apenas as mãos: no manete direito freia a roda dianteira; e no esquerdo, a roda traseira. 

Muitos oferecem freios combinados, que distribuem a frenagem entre as rodas de forma mais eficiente. Outros possuem até mesmo o sistema de freios ABS, capaz de evitar o travamento das rodas.

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Os scooters têm carenagem frontal – também conhecida como escudo – que protege os pés e pernas dos pilotos contra o frio e chuva. Outra atração desses veículos está na capacidade de transportar o capacete e outros objetos sob o banco.

Apesar de tantas vantagens em relação às motos, o grande problema dos scooters é o tamanho das rodas que não convivem bem com ruas esburacadas. Motos, como a Honda CG, têm rodas de 19 polegadas enquanto nos scooters são menores – alguns de 10 ou 12 polegadas – e exigem cautela para circular em pisos irregulares.

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Pensando na facilidade de pilotagem e na praticidade, fizemos essa lista com sete modelos para quem está pensando em comprar seu primeiro scooter para fugir do trânsito.

Leia nosso guia e conheça os modelos disponíveis no Brasil que usam motores de entre 125 e 200 cc de capacidade cúbica e custam até R$ 12,5 mil. Esses preços são sugeridos pelos fabricantes (sem frete e seguro) e podem variar entre as concessionárias. Por isso recomendamos que o consumidor faça uma boa pesquisa e, antes de finalizar a compra, tente fazer um test ride.

YAMAHA NEO 125

R$ 7.990

Mario Villaescusa/ Agência Infomoto

Atualmente, o Neo 125 é o scooter mais barato entre os concorrentes apresentados nesta lista. Além disso, ele é o mais leve - pesa 96 kg (em ordem de marcha) - e seu assento fica apenas a 77 cm do solo. 

Características que permitem manobrá-lo sem esforço mesmo desligado. Seu motor de 125 cc tem modestos 9,8 cv de potência máxima a 8mil giros, mas bom torque desde baixas rotações.

Mario Villaescusa/ Agência Infomoto

Equipado com rodas de 14 polegadas, o espaço sob o banco do Neo é limitado: cabe apenas um capacete do tipo aberto. O design é um dos atrativos, assim como o farol e as lanternas em led. 

Outro destaque fica para o consumo de combustível de 42 km/litro. Sua autonomia, porém, alcança somente 150 km em função do tanque de apenas 4,2 litros.

SUZUKI BURGMAN i

R$ 9.490

Agência Infomoto

Veterano em nossas ruas, o Suzuki Burgman i tem na sua agilidade um ponto positivo. O banco fica a apenas 73 cm do solo e, como o modelo pesa apenas 110 kg, é muito fácil de pilotar. 

Com motor de 124 cc e 9 cv, ele acelera com vontade e arranca à frente dos automóveis nas saídas de semáforos. Ainda assim seu consumo é baixo, percorrendo até 38 km/l de gasolina. Como seu tanque tem capacidade para 6 litros, é possível rodar 250 km sem abastecer.

Agência Infomoto

O espaço debaixo do banco é limitado e só cabe um capacete do tipo aberto. O sistema de freio é convencional - com disco na roda dianteira e tambor na roda traseira.

Agência Infomoto

Infelizmente o tamanho das rodas é o ponto negativo do Burgman. Com apenas 10 polegadas de diâmetro, elas exigem que o piloto procure ruas bem asfaltadas e fuja dos buracos sob o risco de quedas.

HONDA PCX 150

R$ 10.300

Agência Infomoto

O primeiro veículo de duas rodas a contar com o sistema idling stop, que desliga o motor em paradas longas por mais de três segundos. O Honda PCX 150 tem no baixo consumo e na autonomia grandes atrativos. 

Seu motor de 149,3 cm³ é capaz de atingir a potência de 13,1 cv a 8.500 giros e consome 37 km/l. O tanque de 8 litros permite rodar quase 300 km. 

As rodas de 14 polegadas convivem melhor com terrenos irregulares e têm freio a disco na dianteira e tambor na traseira – aliado ao sistema combinado (CBS). Seu banco fica a 76 cm do solo e o PCX 150 pesa 125 kg (a seco), dimensões que garantem facilidade de pilotagem.

Divulgação

Equipado com farol em led, o Honda não tem uma grande capacidade de carga, mas permite guardar um capacete fechado sob o banco e outros pequenos objetos.

DAFRA CITYCLASS 200 

R$ 10.990

Mario Villaescusa / Agência Infomoto

O modelo é dono de um visual bastante imponente graças as suas linhas angulosas e modernas. As rodas de 16 polegadas facilitam a convivência com vias mal pavimentadas. 

Apesar da capacidade cúbica do motor ser de 199,1 cm³ - a maior entre os scooters da lista - o Cityclass não tem desempenho superior e sua potência é de 13,86 cv a 7.500 rpm. O modelo está equipado com freios combinados (a disco nas duas rodas).

Mario Villaescusa / Agência

Se o porte impressiona, o piloto tem que se acostumar à dificuldade de manobrá-lo. O banco está a 78,5 cm e o peso de 135 kg (a seco) exige habilidade do piloto nas mudanças de direção em baixas velocidades ou quando está desligado. 

Mario Villaescusa / Agência

O consumo do Dafra é elevado: 23 km/litro. Como o tanque tem capacidade para 6 litros, a autonomia limita-se a 140 quilômetros.

DAFRA FIDDLE III

R$ 11.390

Doni Castilho/ Agência Infomoto

Quem se liga no visual clássico e procura um scooter para se destacar entre os veículos de duas rodas tem no Dafra Fiddle III uma opção interessante. 

O peso de 115 kg (a seco) e o assento a 77,5 cm do solo garantem a facilidade de pilotagem.

Doni Castilho/ Agência Infomoto

O modelo usa motor de 125 cc que atinge a potência de 10,3 cv aos 8.500 giros. É único em nossa relação alimentado por carburador, o que compromete seu consumo de combustível que ficou na casa dos 27 km/l. O tanque com capacidade para 6,2 litros projeta uma autonomia de pouco mais de 160 km.

Doni Castilho/ Agência Infomoto

As rodas de 12 polegadas exigem cuidado ao trafegar nas ruas com pavimentação ruim. O espaço sob o banco é bem limitado cabendo apenas um capacete do tipo aberto. O sistema de freios é a disco na dianteira e na traseira.

YAMAHA NMAX 160

R$ 11.690

Renato Durães/ Agência Infomoto

Yamaha NMax tem um forte apelo esportivo e é o mais potente desta lista. Equipado com motor de 155,1 cm³, oferece 15,1 cv. Além do bom desempenho, os freios ABS são um diferencial do modelo. 

Com o banco a 76,5 cm do solo e a posição de pilotagem bem ereta, é fácil controlar os 120 kg (a seco) do modelo que se mostra bem amigável aos novos motociclistas.

Renato Durães/ Agência Infomoto

NMax oferece bom espaço debaixo do banco onde cabe um capacete fechado e pequenos objetos. O consumo, na casa dos 38 km/l, garante mais de 250 km sem abastecer, graças ao tanque de 6,6 litros. 

Renato Durães/ Agência Infomoto

Equipado com freio a disco nas duas rodas, usa sistema ABS que garante maior segurança. As rodas de 13 polegadas exigem cuidado com o piso e não gostam de buracos e ou lombadas.

HONDA SH 150

R$ 12.450

Com suas rodas grandes (de 16 polegadas), o novo Honda SH 150 é capaz de conviver melhor com as ruas esburacadas. Outro atrativo é o sistema de freios ABS. 

Mas o grande diferencial é a chave do tipo smart key que não precisa ser inserida no contato. Basta mantê-la próxima ao scooter para ligar o motor de 149,3 cm³ com potência de 14,7 cv a 7.750 giros, que acelera com bastante vigor.

O consumo está na casa dos 40 km/l e sua autonomia é de 300 km devido ao tanque com capacidade para 7,5 litros. Para atingir está marca o piloto deve usar sempre o idling stop - que desliga o SH 150 toda vez que ele para durante mais de 3 segundos.

Não há muito espaço sob o banco, mas ainda assim é possível guardar um capacete fechado. O destaque visual do Honda fica por conta das luzes em led. Seu banco está a 79,9 cm do solo e seu peso (a seco) de 129 kg exigem habilidade do piloto.

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