Um outro tipo de cobertura, com toda uma regulação própria, é o Auto Popular. Já adotada em São Paulo, a modalidades permite que peças não originais ou usadas sejam aproveitadas no conserto de carros acidentados.
Freios, suspensões, airbags e outros itens de segurança não entram na lista – têm de ser novos. A redução de preço em relação ao seguro tradicional deve ser de até 25%.
“Esperava-se que o Auto Popular tivesse preços ainda mais baixos do que os seguros tradicionais, na casa de 40%, mas existe uma oferta de peças ainda limitadas, que dependem do credenciamento das desmontadoras e da fiscalização dos Detrans, e essa logística leva tempo para ser formada”, explica Rubens Oliboni, da Sindsegrs.
Regulamentado desde abril do ano passado, o seguro popular chegou ao mercado apenas no começo de 2017. Por enquanto, apenas as seguradoras Tokio Marine e Azul comercializam o produto para alguns modelos de veículos.
A Bidu Corretora realizou um levantamento que compara os valores das apólices do seguro convencional e popular de quatro modelos de entrada fabricados em 2011 - Gol, Celta, Ka e Clio. O perfil utilizado para as cotações foi o de um homem casado, de 35 anos, sem filhos, com garagem em casa e no trabalho, ambos em São Paulo.
Vale ressaltar que seguro popular é um produto voltado para carros com mais de cinco anos de fabricação e que existem diferenças entre as coberturas como, por exemplo, valor da franquia e itens cobertos. Por isso, é sempre importante consultar um corretor de seguros para escolher um produto adequado às suas necessidades.
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