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Quando surgiu como conceito no Salão de Frankfurt de 2014, o Toyota C-HR impressionou pelo estilo arrojado que prometia mexer com o segmento de utilitário esportivo. Em 2016 chegou às lojas da Ásia, Europa e Estados Unidos e rapidamente caiu no gosto do consumidor.

Como o Brasil virou um dos mercados mais interessantes para SUVscrossovers compactos, o desembarque do modelo em solo nacional é só questão de tempo. 

Era, pois a Toyota sinalizou para estreá-lo em solo nacional em 2018. O C-HR é uma das atrações do Salão de Buenos Aires, que vai até o dia 20 de junho. 

crossover chegaria importado da Turquia e apenas na versão híbrida, o que significa uma etiqueta salgada para encarar o rival Honda HR-V, num primeiro momento - a dupla já trava um duelo acirrado em diversos mercados.

A intenção da marca japonesa é aproveitar a alta do segmento no país e já começar a marca território para, num futuro próximo, trazer outras configurações mais em conta e até mesmo nacionalizar o modelo. 

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Por ser feito com a novíssima multiplataforma TNGA, ele compartilha peças com outros modelos da marca. No Brasil, seria apenas com a nova geração do Prius. A previsão é de que o Corolla adote a mesma base a partir do 2020, o que justificaria o investimento local.

Aposta no IPI menor

Por enquanto, a Toyota apostará nos novos valores das alíquotas do IPI, que deverão ser menores em 2018 com o fim do Programar Inovar-Auto (encerra no fim de 2017).

O atual regime automotivo será substituído por outro, chamado de Rota 2030, que terá como foco a eficiência energética, ou seja, os modelos híbridos seriam beneficiados com imposto de importação reduzido e também de ICMS.

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Sendo assim, o valor seria um pouco mais competitivo, ficando próximo aos R$ 120 mil cobrados atualmente pelo Prius. O HR-V, por exemplo, bate o teto de R$ 106 mil em sua versão topo de linha, a Touring 1.8 Flex, de 140 cv e câmbio CVT.

Já o C-HR Hybrid é impulsionado pelo motor 1.8 a gasolina, de 98 cv, e outro elétrico, que combinados geram 123 cv. A média de consumo chega a 40 km/l na cidade, uma vez que em baixa velocidade o propulsor plug-in opera em boa parte do tempo. 

Lá fora, o carro utiliza ainda o motor 1.2 turbo a gasolina, que rende 115 cv, associado ao câmbio manual de seis marchas ou CVT.

Visual de conceito

Toyota tem como ponto alto as linhas futuristas do seu visual. Ele ainda parece um carro- conceito. Destaque para os chamativos faróis e lanternas projetados na carroceria, com efeito tridimensional.

A linha de cintura alta e com vincos acentuados deixam o crossover mais musculoso. O teto em preto contrastando com a pintura da carroceria é uma solução cada vez mais em voga. 

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 O C-HR também impressiona no tamanho das rodas de liga leve: são de aro 18 com desenho esportivo. Os bancos com abas que abraçam os ocupantes complementam o projeto arrojado. 

Pode dentro, o acabamento é sofisticado, com revestimento agradável ao toque. Não há exagerados de estilo no painel, como é comum nos carros da Toyota. Nem por isso deixa de surpreender com o capricho nas texturas do painel e forrações e na ousadia de combinar detalhes coloridos na cabine com a pintura externa.

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A lista de equipamentos na configuração mais completa vem com abertura das portas e partida do motor com chave presencial; luzes diurnas e lanternas em; ar digital com duas zonas; assistente de estacionamento automático; piloto automático; computador de bordo digital; e sistema de som premium da grife JBL com oito alto-falantes.

O jornalista viajou a convite da Anfavea e Chevrolet
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