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Caixa-preta de dados do Airbus A330 da Air France, acidente no Oceano Atlântico em 2009 (Foto: Divulgação / BEA)
Caixa-preta de dados do Airbus A330 da Air France, acidente no Oceano Atlântico em 2009 (Foto: Divulgação / BEA)| Foto:
A caixa-preta de dados do Airbus A320 da AirAsia demorou 16 dias para ser recuperada (Foto: Bagus Indahono / EFE)

A caixa-preta de dados do Airbus A320 da AirAsia demorou 16 dias para ser recuperada (Foto: Bagus Indahono / EFE)

O acidente com o Airbus A320 da AirAsia em dezembro de 2014 reacendeu a importância da modernização dos gravadores de dados e de voz, as caixas-pretas dos aviões. Algumas alternativas estão em discussão, como modelos ejetáveis, mas o melhor caminho certamente é o que a Qatar Airways está abrindo, usando transmissão dos dados em tempo real.

Na última semana, o CEO da companhia aérea catariana, Akbar Al Baker, revelou que um sistema desse tipo já está em testes. “Estamos fazendo uma experiência com um fornecedor, que não posso dizer qual é. Mas estamos trabalhando com eles para que todos os dados sejam recebidos continuamente pelas nossas equipes em solo”, adiantou.

O funcionamento é relativamente simples. Tudo o que as caixas-pretas gravariam, são passadas imediatamente para o centro de operações da empresa, tanto os dados de voo como o áudio dentro da cabine de comando. Hoje, as aeronaves mais modernas enviam continuamente informações para as bases em solo, principalmente para as equipes de manutenção.

Essa caixa-preta ‘remota’ resolveria muitos obstáculos na investigação de acidentes aéreos. Nos casos do voo da Malaysia Airlines, que desapareceu no Oceano Índico em março de 2014, como no da Air Asia, no Mar de Java, alguns parâmetros seriam fundamentais. Principalmente a localização exata, que ajudaria as equipes de busca.

Sem contar, claro, que todos os dados estariam rapidamente à disposição dos investigadores de acidentes aeronáuticos, sem a necessidade de recuperar a caixa-preta ‘física’, em alguns casos danificadas ou mesmo não encontradas.

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