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Adriano Codato, professor da UFPR e pesquisador do Observatório de Elites Políticas e Sociais do Brasil, diz que foi procurado por um jornalista que lhe perguntava sobre o surgimento de uma leva de candidatos de direita na casa entre 20 e 30 anos. Queria saber o que isso poderia significar para o futuro, já que esses candidatos provavelmente, imagina-se, poderão permanecer na arena política por um bom tempo, e se eleger. Seria uma guinada à direita?

Codato foi atrás dos números e, junto com o professor Luis Domingos Costa, da Uninter, acabou formatando o gráfico abaixo. Ele mostra que apesar o surgimento de candidatos jovens que prometem “endireitar o Brasil”, a maior parte dos candidatos com menos de 30 anos que se dispõem a disputar as eleições no país continua fazendo uma opção preferencial pela esquerda.

Juventude Codato

Os dados foram obtidos a partir de mais de 20 mil registros de candidaturas liberados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “Como se vê, o coração da juventude ainda está do lado esquerdo do espectro”, escreveu Codato.

No levantamento, são considerados partidos de esquerda PT, PDT, PSB, PCdoB e os pequenos partidos ideológicos como PSol, PSTU, PCB e PCO. O Centro é representado por PMDB, PV e e PSDB. Os demais são considerados partidos de direita.

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