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Três buscas no Google que mostram que o feminismo não é “mimimi”
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Foto: Ivonaldo Alexandre/Arquivo Gazeta do Povo.

 

O Google é uma ferramenta boa não apenas para encontrar o que você quer – ele também serve para saber o que as pessoas estão colocando na internet e, tão relevante quanto, saber o que se está procurando.

E fazer algumas buscas pode ser instrutivo para saber a quantas anda a nossa sociedade. Algumas buscas, por exemplo, deveriam colocar todo mundo de cabelo em pé. Mas muito especialmente as mulheres (e os homens que não gostam de ver as mulheres em situação tão ruim).

Por esses dias, circulou um aviso do que acontecia se você fizesse uma pesquisa com a simples palavra “enteadas”. E o resultado é realmente assustador. A maior parte dos resultados que aparecem nas primeiras páginas são sobre perversões sexuais. Sonhos eróticos que parecem ser compartilhados por muita gente – ou não apareceriam tão alto na lista, nem levaria alguém a contas as histórias e fazer os filmes que aparecem ali.

Curiosamente, a pesquisa com a palavra “enteados” não dá resultados nem um pouco parecidos.

Outra pesquisa igualmente assustadora? Digite “pai e filha” no Google. Mas só se tiver estômago. Por incrível que pareça, de novo a maior parte dos resultados é sobre pornografia e incesto. De novo, não há nada parecido se você digitar “mãe e filho”, por exemplo.

E um pesadelo igualmente comparável, descoberto tempos atrás pelo brilhante jornalista curitibano Alvaro Borba. Experimente digitar “Inconformado com o fim do relacionamento” para descobrir do que se está falando quando se fala em feminicídio.

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