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Com 2017 se aproximando ainda é necessário discutir a importância de um ambiente plural na escola. Mais atual do que nunca, o respeito às diferenças é um passo obrigatório a ser dado e incentivado. Se a escola é, para muitos, onde ocorre o primeiro contato social fora do âmbito familiar, é nela que se deve extrair as vantagens de um espaço democrático. Afinal, o mundo está cada vez mais diversificado e com as fronteiras menos limitadas. Ou você entende e aceita ou seu desenvolvimento social e profissional estará comprometido.

Ainda em formação, muitas vezes inseguros e incertos do futuro que lhes espera, os adolescentes têm a necessidade de se sentirem aceitos. No entanto, a adequação forçada da convivência por pressões externas pode ser bastante prejudicial, tanto para o desenvolvimento pessoal dos jovens, quanto para o desempenho escolar. É papel da escola, portanto, junto com a família, criar um ambiente no qual cada um, com a sua diferença, possa se desenvolver plenamente, consequentemente trazendo à tona o quanto a diversidade é enriquecedora.

Para isso, não há fórmula pronta. Mas existem algumas ideias já em vigor, como as turmas interseriadas, com estudantes de 15, 16 e 17 anos estudando juntos. A diferença de idade, que em um primeiro momento pode parecer enorme, vira colaboração. De quebra, os alunos conhecem e aprendem a respeitar pessoas com as quais dificilmente conviveriam diariamente, tornando toda a vivência em sala de aula mais engrandecedora. Nessa mesma lógica está a priorização do trabalho em equipe, que incentiva a exposição dos diferentes pontos de vista e a argumentação entre os estudantes.

É claro que a criação desse ambiente plural não depende apenas dos alunos. O papel do professor é crucial neste contexto. É importante que ele deixe a posição de protagonismo no processo de aprendizado que ocupa nas metodologias tradicionais para atuar como mediador do conhecimento, permitindo que esse espaço de troca realmente se concretize.

Também, ou ainda mais importante, é que as famílias fomentem o respeito às diferenças dentro de casa, pois muitas vezes é ali que nascem os preconceitos e a intolerância. Propor atividades com os pais dentro da escola para que possam ver como é a convivência entre os alunos mostra-se um dos caminhos para a construção do respeito e da empatia.

A convivência diária com pessoas de visões diferentes só traz benefícios. Estimula o pensamento crítico, amplia o aprendizado e, principalmente, ensina sobre respeito e tolerância. Educar os jovens para a diversidade é prepara-los para o mercado de trabalho – onde provavelmente não escolherão com quem trabalhar – e para o mundo que está lá fora.

*Artigo escrito por Lilian Luitz, Pedagoga/Psicopedagoga/Especialista em Desenvolvimento pessoal e Familiar/Formação em Biologia Cultural/Especialista em Planejamento Estratégico. Gerente de Educação Básica e Continuada do SESI Paraná. O SESI colabora voluntariamente com o Instituto GRPCOM no blog Educação e Mídia.

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