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As malharias do Boqueirão gostam do frio de Curitiba
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Quem gosta do clima de Curitiba? Bastante gente, como mostra a reportagem de Sandro Moser publicada neste domingo na Gazeta do Povo, dentro da série O Sonho do Curitibano.

É bastante curioso: o clima ficou em terceiro lugar na preferência do curitibano, atrás dos parques e da limpeza, mas à frente do transporte público, uma vez tido como a principal inovação da cidade.

Antonio Costa/Gazeta do Povo
Irotildes: as temperaturas baixas aquecem o comércio de malhas.

Às vezes a baixa temperatura incomoda, mas ajuda nos negócios. Esse é o caso do polo das malhas do Boqueirão, segundo Irotildes Kohler, 56 anos, gerente de uma loja de armarinhos na Rua Dr. Bley Zornig. “A gente não gosta do frio, mas torce para esfriar. Bom para as vendas é mesmo o inverno.”

Segundo Irotilldes, a propaganda boca a boca ajuda bastante. “O pessoal fica sabendo da nossa fama, e eles vêm porque aqui as coisas são bem mais baratas. Um zíper que numa loja de Campo Largo sai por R$ 3,50, aqui custa R$ 0.50. Fora o preço das malhas, que é muito melhor.” Os clientes vêm de toda a cidade, diz ela, e também de fora. “Temos clientes que vêm da praia, de Irati, de cidades vizinhas.”

A inauguração do novo Batalhão da Polícia Militar, há alguns meses, trouxe um pouco mais de segurança para a região, diz Irotildes. “Acho que melhorou uns 60%.” A Bley Zornig recebeu novo pavimento, mas a comerciante alerta: “ainda há muitas ruas esburacadas”.

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