Em março deste ano foram criados 56 mil empregos com carteira assinada, já descontadas as vagas fechadas. No primeiro trimestre deste ano, foram mais de 200 mil. A tendência é positiva, mas ainda está muito longe de suprir o buraco de empregos que sumiram em 2015 e 2016, quando quase 2,9 milhões de empregos com carteira deixaram de existir. Uma boa notícia do número de março é que os salários dos empregos que têm sido criados estão crescendo. Em relação a fevereiro, houve crescimento real de mais de 1%. O que estamos vendo é um movimento de retomada atingindo trabalhos formais e com salários mais altos. No ano passado, os empregos começaram a voltar, mas os de pior qualidade – foram mais de 1,8 milhão de empregos sem carteira assinada, e a maioria com salários baixos. Com a aprovação da reforma trabalhista em novembro, a expectativa era de geração de empregos formais, uma vez que cai o risco jurídico para as empresas. O que a gente vê é a confirmação de uma tendência de recuperação econômica. No ano todo, expectativa é de que tenhamos a geração de 2 milhões de empregos com carteira.
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