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Juquinha. E o Zequinha?
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Deu na BBII Briosa, Brava e Indormida Imprensa: está de volta ao mercado a bala Juquinha, “uma das balas mais famosas do Brasil”. A fábrica, em Santo André (SP), fechou em maio, provocando, segundo o jornal O Dia, “comoção nacional, com repercussão até no exterior”. A partir daí, professor Afronsius quis saber:

– E a Zequinha, não volta mais?

No caso da Juquinha, “com o rosto de um loirinho sorridente estampado em papel amarelo”, a bala começou a ser produzida em 1950, “reinando no mercado brasileiro desde então como a primeira bala mastigável do país”. A “cobiçada fórmula secreta” foi comprada pelo empresário carioca Antônio Tanque e seu filho, conforme a BBII.

Coleção e o jogo do bafo

Quanto à nossa, muito nossa, bala Zequinha, que começou a ser produzida em Curitiba em 1929, e com acento no Zé (Zéquinha), a fórmula do sucesso foram as figurinhas – o personagem nas mais variadas situações, muitas “politicamente incorretas”, como bem acentuou a jornalista Helena Carnieri, em matéria no Caderno G, aqui da Gazeta do Povo, edição de 6 de agosto de 2013.

As figurinhas eram febrilmente colecionadas pela garotada, além de fomentar o jogo do bafo. Do Zequinha Esportista ao Zequinha Viúvo, gatuno, gângster e até o Zequinha Embriagado (e, depois, suicida), as figurinhas que abriam e encerravam as coleções (a primeira delas contou com 30 figurinhas, depois aumentou para 50, 100 e 200) eram, por supuesto, as mais disputadas.

– Bons tempos, até porque, hoje, o que restou por aí é o bala zequinha, aquelas figuras que adoram aparecer…

ENQUANTO ISSO…

 

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