Dois dos curtas-metragens exibidos nesta segunda-feira no Olhar de Cinema tiveram recepções bem diferentes, apesar de ambos terem como características a linguagem mais subjetiva e a despreocupação em seguir as etapas de uma narrativa tradicional, ou seja, nada de um começo expositivo, meio com grandes conflitos e um fim revelador.
Em "Verona", as cenas não parecem muito naturais, o texto soa como se estivesse sido decorado sem envolvimento e até a cena de sexo gay (tomara que os avessos ao "Praia do Futuro" não gritem) é meio sem propósito.
Já o curta "The Swimming Trunks" traz belas e instigantes cenas. Mesmo com pouco tempo de fita, é possível se envolver com o pequeno, franzino e branquelo garoto que sente uma admiração, quase paixão, por um quase estranho.
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