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Maximiano buscou registrar as diferentes nuances do Paquistão | Divulgação/Luiz Maximiano
Maximiano buscou registrar as diferentes nuances do Paquistão| Foto: Divulgação/Luiz Maximiano

Em 2013, dentro do programa Nova Fotografia do museu, que cria um espaço permanente para exposição de trabalhos de novos artistas, um dos selecionados foi o paranaense Luiz Maximiano, que está em cartaz no MIS-SP com a mostra Paquistão – Um País, Diversas Guerras. Natural de Assis Chateaubriand, mas radicado em São Paulo, onde atua como freelancer para diversas revistas nacionais e internacionais (Veja, Rolling Stone, Newsweek, entre outras), Maximiano formou-se em Publicidade e Propaganda, e jamais imaginava que seguiria o caminho da fotografia.

Fora do país em 2005, trabalhando em uma organização não governamental, começou a se interessar pela técnica devido à demanda do trabalho na ONG. Em 2007, quando residia na Holanda, ganhou o Canon Prize (concedido para o melhor fotojornalista de até 30 anos), com um prêmio de US$ 5 mil em equipamento e uma exposição individual no Museu de Haia. "Até então, eu me achava amador. Ali, comecei a ver que tinha futuro", diverte-se o fotógrafo.

Viagens

Enquanto evoluía na área, Maximiano investiu em viagens pelo mundo (esteve na Birmânia, Afenagistão e Zimbábue), para montar um portfólio sólido, e também para a Nicarágua (a convite de uma ONG). Decidiu ir ao Paquistão, principalmente, pelo interesse que tem pelo país no papel que passou a ocupar após os atentados de 11 de setembro de 2001. "É um povo muito simpático e bem-educado, mas é um país onde a violência acontece a todo momento. Tem essas contradições, e eu queria justamente tentar pegar as nuances do dia a dia", conta o fotógrafo, que ficou na maior cidade do país, Carachi. A mostra, com dez fotografias impressas em tamanho gigante (de 1,70 metro), fica em cartaz até o dia 16 de junho.

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