Depois do segundo tumulto em menos de uma semana enfrentado por passageiros de ônibus biarticulados por causa de rompimento de cabos - o primeiro foi quinta-feira (6), no Batel, e o mais recente terça-feira (11), no Boa Vista -, a Urbs, empresa que gerencia o transporte coletivo em Curitiba, vai cobrar da Companhia Paranaense de Energia (Copel) e das operadoras de telefonia, internet e tevê a cabo uma fiscalização mais detalhada das condições da fiação dos postes, que é compartilhada por todas elas na cidade. A prefeitura também informa que estuda intensificar junto com a Copel a retirada de fiação irregular sobre as canaletas de ônibus.
Manutenção escassa de cabos ameaça Curitiba de mais engarrafamentos de biarticulados
Leia a matéria completaSegundo a Urbs, a cobrança será para que a Copel e as operadoras melhorem a manutenção dos cabos aéreos e, dessa maneira, se evite novos transtornos como os do Batel e Boa Vista - em ambos os casos, o trânsito na Avenida Sete de Setembro e na Avenida Paraná virou um caos, já que os biarticulados tiveram de desviar o caminho da canaleta, de receio que o cabo rompido estivesse energizado. Ambos os transtornos foram no período de pico do trânsito de manhã, e fecharam as canaletas por cerca de uma hora. No caso do Boa Vista, o rompimento foi causado por caminhão que se enroscou na fiação durante a madrugada de segunda para terça.
Sobre o rompimento dos cabos e o reflexo do problema no transporte coletivo de Curitiba, a Urbs lamenta os transtornos. “Principalmente pela falta de identificação desses cabos, que dificultam, no caso de incidentes, acionar os responsáveis num prazo mais curto de tempo, causando enorme prejuízo operacional ao transporte coletivo”, aponta a Urbs em nota.
Já a prefeitura comunica que estuda a possibilidade de intensificar a parceria com a Copel justamente na fiscalização das canaletas. Criada na gestão municipal passada, a parceria prevê trabalho conjunto para a retirada de cabos irregulares em toda Curitiba.
Segundo a prefeitura, a retomada da execução do projeto depende de um cronograma da Copel.
A companhia informou que realizou, em média, uma operação de manutenção a cada 15 dias em 2016. “Neste ano, estudamos intensificar as operações, juntamente com a Prefeitura, realizando uma operação por semana”, disse a empresa em nota. Para este semestre, a Copel prevê realizar operações na alameda Carlos de Carvalho, avenidas Presidente Getúlio Vargas -- entre Mal. Floriano Peixoto e João Negrão -- e Água Verde com rua Saint Hilaire, e ruas Visconde do Rio Branco, Desembargador Motta, Mahatma Gandhi, Isaias Regis de Miranda, Angelo Bubello e Francisco Frischman.
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