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Queda

5 pontos de queda devem ser observados na Selic, num intervalo de 15 meses, se a taxa for reduzida a 7% em outubro, como prevê parte dos analistas.

O Banco Central (BC) indicou ontem que vai continuar a reduzir a taxa básica de juros, que caiu de 12,5% para 8% desde agosto do ano passado. Com a divulgação da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), o BC fez novas avaliações sobre a economia brasileira e internacional. E sinalizou outro fator importante: que o governo relaxou a sua política fiscal – ou seja, começou a gastar mais – com as medidas de estímulo adotadas nos últimos meses.

O documento reforçou as apostas no mercado financeiro de redução dos juros para 7,5% na próxima reunião do Copom, no final de agosto. Há divergências, no entanto, em relação ao passo seguinte, com analistas divididos em relação à reunião marcada para início de outubro.

"A ata faz com que a reunião do Copom em outubro fique em suspense", diz o economista-chefe do Banco ABC Brasil, Luís Otavio de Souza Leal. O Itaú Unibanco avalia que a taxa vá chegar a 7%.

As apostas em cortes maiores levam em consideração, por exemplo, a afirmação do BC de que a elevada aversão ao risco e as perspectivas de baixo crescimento para a economia mundial se intensificaram desde a última reunião do Copom, no fim de maio.

Gastos

Em relação às contas públicas, "o Comitê pondera que iniciativas recentes apontam cenário de neutralidade", afirmou o BC. Na ata da reunião anterior, havia frisado, ao comentar a política fiscal, que "iniciativas recentes reforçam um cenário de contenção das despesas do setor público". Essa mudança de avaliação estaria em sincronia com os gastos do governo, que ao injetarem dinheiro estimulam a economia.

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