A BRF, gigante do setor alimentício, teve lucro de R$ 877 milhões no terceiro trimestre. O número foi puxado pelo bom desempenho das unidades no exterior e pela alta do dólar. Para analistas, a divisão brasileira decepcionou com margens de ganho menores do que o esperado. A empresa não repassou o aumento de custos aos consumidores, em razão da crise econômica e de uma estratégia mais agressiva para reintroduzir no mercado a marca Perdigão. A BRF confirmou aos analistas, durante a teleconferência, que não vai aumentar os preços no quarto trimestre também por causa da concorrência com a Seara, marca da JBS. Desde a divulgação do balanço, em 30 de outubro, as ações da companhia caíram 16%.
“As vendas caíram 1,8% no Brasil. Como a BRF está reintroduzindo no mercado a marca Perdigão, optou por cortar margens e não reajustar preços. O mercado não gostou”, diz Bruno Piagentini, analista de Investimentos da Coinvalores.
Atuação dos Profissionais de RH é de alta relevância na construção de uma sociedade sustentável, justa e igualitária
Governo Lula importa arroz para vender com marca própria e preço fixado
Gustavo Franco: “Banco Central está fazendo tudo direitinho e espero que continue”
Brasil prepara contra-ataque às imposições ambientais unilaterais da Europa
Deixe sua opinião