No início da tarde desta sexta-feira (24), os caminhoneiros mantinham oito trechos bloqueados em estradas estaduais e federais do Paraná, o dobro do registrado durante a manhã.
Segundo a Polícia Rodoviária Estadual (PRE), os manifestantes continuam concentrados na PR-092, em Itaperuçu, na Região Metropolitana de Curitiba; na PRC-487, no município de Manoel Ribas, na região Central do estado; e na PR-182, em Realeza, no Oeste do Paraná. Também há bloqueios parciais na PR-466, em Jardim Alegre; na PRC-466, em Pitanga; e na PRC-280 em Marmeleiro e em outro trecho da mesma rodo via em Clevelândia. Em todos os trechos, a interdição é parcial e a passagem de veículos de emergência e passeio está liberada.
Nas rodovias federais, três trechos registram protestos no início da manhã desta sexta-feira, porém, sem interdição das pistas. Na BR-163, em Capitão Leônidas Marques e em Barração, e na BR-277, em Medianeira, os manifestantes protestaram desviando caminhoneiros para postos de combustíveis que ficam às margens dessas rodovias.
Sem acordo
A segunda onda de protestos começou na quinta-feira (23), após negativa do governo em estabelecer um valor mínimo de fretes para a categoria, uma das principais reivindicações dos caminhoneiros nos protestos que paralisaram o país em fevereiro. Na quarta-feira (22), uma reunião entre representantes do governo federal e da categoria terminou sem acordo e acabou motivando novas manifestações.Na ocasião, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto, disse que a criação de uma tabela única de fretes era inviável devido às diferenças existentes no transporte de cargas brasileiro e na qualidade das rodovias.
Apesar da negativa, o governo federal informou na noite de quinta-feira (23), que uma resolução responsável por instituir o procedimento para a elaboração da tabela referencial dos custos de frete seria publicada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) no Diário Oficial da União desta sexta-feira (24).
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