Um chip implantado sob a pele, que pode indicar a localização de vítimas de seqüestro, já está sendo testado por 196 brasileiros nos Estados Unidos. Eles moram naquele país, mas vêm com freqüência ao Brasil e se apresentaram como voluntários para o teste.
O chip é fabricado pela RCI First Security Intelligence Advising, comandada por um brasileiro, o engenheiro Ricardo Chilelli. Segundo ele, tão logo o sistema seja homologado pelos governos americano e brasileiro, há a intenção de lançá-lo por aqui.
"Nos Estados Unidos, o sistema funciona em caráter experimental, com autorização provisória do governo", explicou o engenheiro.
Por hora, não há possibilidade sequer de implantar os chips no Brasil para teste. Porém, mesmo em visita ao país, as pessoas que implantaram o chip nos EUA continuam monitoradas pelas centrais americanas através de satélite.
VeriChips
A tecnologia usada nos chips é baseada no chamado VeriChip, que armazena dados médicos do portador e desde 2004 têm a implantação em larga escala autorizada nos EUA. Aqueles chips, no entanto, não emitiam pulsos para localização, como os da RCI.
"Criamos um chip que manda informações de sua localização para ser usado por quem faz trilhas e escaladas. Só depois testamos para combater seqüestros."
O chip tem o tamanho de um grão de arroz e é alimentado de energia gerada pelo corpo. Segundo Chilelli, vendido em larga escala, custaria US$ 10 mil e a manutenção mensal chegaria a US$ 800.
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