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Gustavo Cerbasi ensina a educar os filhos para o mundo das finanças. | Ivonaldo Alexandre
Gustavo Cerbasi ensina a educar os filhos para o mundo das finanças.| Foto: Ivonaldo Alexandre

Os três filhos inspiraram o consultor e escritor Gustavo Cerbasi, autor de vários best-sellers de finanças pessoais, a escrever sua mais recente investida: Pais inteligentes enriquecem seus filhos.

O autor, que lota as salas de palestras por onde passa, consolida um pensamento que se torna comum: "É preciso limitar os exageros da família". Sem medo de exagerar, ele diz que a educação financeira dos filhos começa no ventre.

Só assim é possível evitar a perda de padrão econômico das famílias, comum após o nascimento dos filhos.

A receita é uma velha conhecida: planejar. Os pais que querem ver os filhos reproduzirem seu padrão de consumo, ou melhorá-lo, devem ensiná-los desde cedo.

Filhos que aprendem a planejar o futuro e a fazer boas escolhas são bem sucedidos. "Em geral, sete anos depois do casamento o estilo de vida já está melhor que o dos pais, por causa das oportunidades que o país oferece hoje", diz.

Cuidar da saúde financeira dos filhos também é cuidar do próprio futuro. Aos 55 anos, um profissional está no auge de sua carreira, mas dez anos depois, ao se aposentar, sofre perda de renda.

As pessoas ainda estão jovens aos 65 anos mas começam a se desfazer do patrimônio para manter o padrão. Em seguida, costumam precisar da ajuda dos filhos. Mas nesse momento os filhos estão começando a formar seu próprio patrimônio.

Por isso, a herança é usada para pagar contas e dívidas assumidas pela falta de provisão na juventude. E deixar herança é importante, polemiza. "Os americanos já começam a vida adulta com um padrão de vida bom porque o patrimônio vem de gerações."

Ensinar os filhos a cuidar do dinheiro é, principalmente, dar exemplo. Cerbasi observa que uma criança de cinco anos não aprende sozinha a pensar que o cartão de crédito substitui o dinheiro. É o comportamento dos pais que aponta esse caminho.

Por outro lado, pessoas mais velhas pesquisam mais, porque aprenderam a fazer escolhas mais maduras. "Errar primeiro para depois aprender com o erro é caro, muitos juros se foram neste aprendizado", pondera Cerbasi.

Confira a entrevista com Gustavo Cerbasi

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