O economista José Pio Martins alerta: a falência das finanças pessoais não atinge só as pessoas mais pobres.
Na palestra "Longevidade e Finanças Pessoais", na Expomoney, ele insiste que cada um precisa cuidar de seu futuro, perguntando-se o que está fazendo para garantir os principais desejos da maturidade uma boa aposentadoria com boa saúde e conforto material, além de felicidade familiar e social.
A sociedade, observa, nem sempre mantém boas relações com o dinheiro. E cita reportagem da Gazeta do Povo, de 11 de março de 2012, que mostra que 23% dos entrevistados em uma pesquisa do Instituto Paraná Pesquisas têm uma relação ruim com o dinheiro.
Esse descontentamento só tende a se agravar com o tempo. A renda média cai na velhice os gastos aumentam. Além disso, a proteção do estado também vai diminuir, com as pressões crescendo sobre a Previdência.
Em 2040 serão 56,7 milhões de pessoas com 60 anos ou mais no Brasil.
Está mais do que na hora de o brasileiro incluir na sua pauta pessoal três assuntos relevantes que não faziam parte da agenda das famílias, empresas e governo há 200 anos, diz Pio. São eles, a poluição, as políticas públicas de saúde e o plano de aposentadoria.
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