O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, anunciou nesta sexta-feira, 20, a nova meta do resultado primário 2016, que será enviada ao Congresso com um déficit de R$ 170,5 bilhões. Meirelles avaliou que a meta foi desenhada dentro de “parâmetros realistas e próximos aos de mercado”.
Ao lado do ministro do Planejamento, Romero Jucá, Meirelles frisou que os cálculos atuais do governo excluem receitas que dependem de aprovação de medidas legislativas ou de fatores alheios aos controles do governo federal.
“Em dito isso, [a meta] é absolutamente transparente e realista. Existe margem para incerteza, mas é uma meta realista e estimada dentro de critérios rigorosos e mais próximos possíveis do que hoje está sendo estimado pelo mercado e por analistas”, disse durante coletiva de imprensa.
Fazem parte da margem de incerteza calculada pelo governo a arrecadação de tributos sobre a repatriação de recursos de brasileiros no exterior e a renegociação da dívida dos Estados, além do pagamentos de passivos e despesas.
As novas contas do governo preveem ainda uma queda real de 4% na receita.
Segundo o ministro, a previsão inicial da Lei Orçamentária Anual de 2016 é incompatível com a queda do Produto Interno Bruto (PIB). “Receita agora reduzida para R$ 1,077 trilhão, uma queda real de 4%. Para ser bastante realista”, frisou o ministro da Fazenda.
-
Como o RS acumulou R$ 100 bilhões em dívidas – e agora precisa lidar com sua maior tragédia
-
Quatro medidas que poderiam ter minimizado as enchentes no Rio Grande do Sul
-
A tragédia gaúcha, usada pelo “Ministério da Verdade” para calar os críticos
-
Não, o “Estado mínimo” não é o culpado da tragédia no Rio Grande do Sul
Ala econômica do governo mira aposentadorias para conter gastos; entenda a discussão
Maior gestor de fundos do país se junta ao time dos “decepcionados” com Lula 3
BC vai pisar no freio? Cresce aposta por corte menor nos juros, para a ira do governo
Políticos no comando de estatais: STF decide destino da lei que combateu aparelhamento
Deixe sua opinião