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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacou que é necessário criar um ambiente melhor para fortalecer o investimento no país.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacou que é necessário criar um ambiente melhor para fortalecer o investimento no país.| Foto: Wilson Dias/Agência Brasil.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comemorou nesta sexta-feira (1º) o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. Mais cedo, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o PIB cresceu 2,9% em 2023, com um valor total de R$ 10,9 trilhões. Em 2022, a taxa de crescimento havia sido de 3%.

“O PIB veio bem acima do que esperávamos. Esperávamos superior a 2% no começo do ano passado e quase chegamos a 3% de crescimento”, disse o ministro a jornalistas, em São Paulo. “Fechar em 2,9% é bastante positivo para o Brasil”, acrescentou. A expansão do PIB no ano foi puxada por uma alta de 15,1% do setor agropecuário, da indústria (1,6%) e de serviços (2,4%).

Haddad destacou que é necessário criar um ambiente melhor para fortalecer o investimento no país. “No ano passado, não foi o investimento que puxou o crescimento. Foi o setor agrícola, o consumo das famílias, o consumo do governo e as exportações. Mas o investimento foi a variável que menos acompanhou essa evolução. E agora nós queremos criar um ambiente necessário para que o empresário invista, porque é esse investimento que melhora as condições da economia”, argumentou o ministro.

Segundo Haddad, a expectativa do governo é que, em 2024, o crescimento fique em 2,2%, informou a Agência Brasil. "Se a inflação continuar comportada, a política monetária for se ajustando e, com mais o esforço que a Fazenda tem feito com o Congresso, eu acredito que – a partir do segundo ou terceiro trimestre deste ano – as coisas comecem a melhorar bem. E de maneira estrutural", disse.

Neste cenário, ele estima que haverá uma melhora para o setor industrial em 2024. “Projetamos uma melhora da indústria para este ano. Há sinais consistentes de que haverá melhora e penso que também puxado pelo investimento. Acredito que vamos ter um bom ano para indústria. E acredito muito na construção civil, que tem tudo para deslanchar este ano”, afirmou o ministro.

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