Os consumidores reduziram ainda mais a propensão às compras na passagem de março para abril, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) recuou 6,9%, para 102,9 pontos, permanecendo pelo terceiro mês consecutivo no menor nível da série histórica, iniciada em janeiro de 2010.
Na comparação com abril de 2014, a queda no indicador chegou a 17,8%. Entre os sete quesitos pesquisados, três estão abaixo dos 100 pontos, considerado zona negativa: Nível de Consumo Atual, Perspectiva de Consumo e Momento para Duráveis.
O item que mede o momento para a compra de bens duráveis chegou a 78,9 pontos, registrando as maiores quedas tanto na comparação com março (-14,3%) quanto em relação a abril do ano passado (-32,5%). De acordo com a assessora econômica da CNC Juliana Serapio, há influência da taxa de juros, que está bastante elevada.
Houve deterioração também nas perspectivas em relação ao mercado de trabalho. Embora 53,7% das famílias ainda considerem o cenário positivo para os próximos meses, o item registrou queda de 5,9% em relação a março e recuo de 9,8% em relação ao mesmo período de 2014.
-
Como o RS acumulou R$ 100 bilhões em dívidas – e agora precisa lidar com sua maior tragédia
-
Quatro medidas que poderiam ter minimizado as enchentes no Rio Grande do Sul
-
A tragédia gaúcha, usada pelo “Ministério da Verdade” para calar os críticos
-
Não, o “Estado mínimo” não é o culpado da tragédia no Rio Grande do Sul
Ala econômica do governo mira aposentadorias para conter gastos; entenda a discussão
Maior gestor de fundos do país se junta ao time dos “decepcionados” com Lula 3
BC vai pisar no freio? Cresce aposta por corte menor nos juros, para a ira do governo
Políticos no comando de estatais: STF decide destino da lei que combateu aparelhamento
Deixe sua opinião