Após uma queda acentuada de 3% no ano passado, a expectativa é de que o investimento em ativos fixos apresente recuperação em 2024. A corretora XP Investimentos projeta um crescimento de 1,3% para a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), termo utilizado pelos economistas para descrever investimentos que resultam na melhoria e ampliação da capacidade produtiva de uma economia.
O impulso virá principalmente do setor público. A previsão é de que sejam aplicados R$ 310 bilhões neste ano, representando um aumento de 1,5% em relação a 2023. Desde 2019, a participação do setor público consolidado no total de investimentos subiu de 13% para 16% no ano passado, aproximando-se da média histórica de 16,7% entre 1996 e 2023.
Entretanto, o cenário deve mudar a partir de 2025. Restrições ao aumento das despesas tributárias e a queda na arrecadação nos governos estaduais e municipais provavelmente reduzirão o peso do investimento público no total. Para o próximo ano, a projeção é de uma expansão mais modesta, em torno de 0,4%.
-
Desoneração da folha coloca Pacheco na encruzilhada entre apoiar ou enfrentar o governo
-
Na Agrishow, Bolsonaro destaca legado, agradece Pix e cita herdeiros na política
-
TSE lança ofensiva contra a liberdade de expressão para período eleitoral; acompanhe o Sem Rodeios
-
Bancada da segurança articula urgência para PL que autoriza estados a legislar sobre armas
Contas de Lula, EUA e mais: as razões que podem fazer o BC frear a queda dos juros
Muita energia… na política: ministro ganha poder com agenda ao gosto de Lula
Bônus para juízes, proposto por Pacheco, amplia gasto recorde do Brasil com o Judiciário
Quais impostos subiram desde o início do governo Lula e o que mais vem por aí
Deixe sua opinião